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Estudo da UMinho conclui que autocontrolo tem influência positiva no confinamento

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Um estudo da Universidade do Minho (UMinho) conclui que autocontrolo tem influência positiva no confinamento. A autorregulação é essencial para as pessoas lidarem com as limitações do confinamento na atual pandemia e para ter comportamentos protetores, como exercício físico, boa nutrição e menos stress. A conclusão é de um estudo do Centro de Investigação em Psicologia (CIPsi), que envolveu mais de 150 participantes. Os autores admitem que aquele “fator protetor individual” possa ter impacto nos planos de saúde pública e de intervenção psicológica em situações de risco ou crise.

A investigação teve apoio da Fundação para a Ciência e a Tecnologia, no âmbito do programa “Science4Covid-19”, e da Ordem dos Psicólogos Portugueses. Verificou-se que as pessoas com maior capacidade de autorregulação são as que adotam mais hábitos saudáveis, apresentam melhor saúde mental, fazem uma melhor gestão do stress, e percecionam a qualidade do seu bem-estar global como superior. Adicionalmente, verificou-se um impacto negativo do número de semanas em confinamento na capacidade de autorregulação.

A coordenadora da pesquisa, Sónia Sousa, frisa que esse autocontrolo torna a pessoa “mais resiliente e capaz” no contexto sanitário da Covid-19, reduzindo as suas vulnerabilidades. Pode, por isso, ser igualmente considerado em planos de saúde pública e de intervenção psicológica em contextos de risco/crise que afetem os cidadãos, acrescenta.

O estudo foi realizado recentemente por questionário, sendo a maioria dos respondentes do sexo feminino, com formação superior, em regime de teletrabalho, com a situação financeira estável e com idade média de 34 anos. A equipa de investigação incluiu ainda Sara Cruz, Adriana Sampaio, Marisa Ferreira e Anabela Fernandes, ligadas ao Laboratório de Neurociência Psicológica do CIPsi e à Escola de Psicologia da UMinho, em Braga.

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