O Laboratório de Automação e Robótica da Universidade do Minho (UMinho), em Guimarães, vai levar a cabo mais uma vez a iniciativa de Adaptação de Brinquedos para crianças com paralisia cerebral, de 5 a 9 de dezembro de 2022.
“As crianças com necessidades especiais têm dificuldades em acionar os brinquedos tradicionais. Os poucos brinquedos adaptados que existem são extremamente caros”, refere Fernando Ribeiro, professor de Robótica da UMinho.
Assim, desde 2006 que o Laboratório de Automação e Robótica da Universidade do Minho em Guimarães adapta brinquedos electrónicos durante a época natalícia, para que estes possam ser acionados por crianças com paralisia cerebral.
Esta iniciativa tem como parceiros o Laboratório de Automação e Robótica, que realiza a adaptação dos brinquedos durante uma semana, a Câmara Municipal de Guimarães, que oferece os brinquedos, o Salus Live – Centro Terapêutico, que oferece brinquedos e faz a gestão da atribuição dos brinquedos, o botnroll.com, que oferece os componentes electrónicos para as adapatações, e a Sociedade Martins Sarmento, na promoção e espaços para entrega dos brinquedos.
Entre os dias 1 e 25 de novembro, os pais podem candidatar as crianças para receber um brinquedo adaptado aqui. Entre os dias 5 e 9 de de dezembro, os brinquedos serão adaptados e a “fábrica” de brinquedos pode ser visitada. No dia 17 de dezembro decorrerá a entrega dos brinquedos na Sociedade Martins Sarmento.
“Apesar de a adaptação ser diferente em cada brinquedo, o grau de complexidade poderá ser maior ou menor e o tempo que demora pode também variar de poucos minutos a algumas horas. Mas estes factos não demovem os alunos e docentes do Laboratório, que dedicam algum do seu tempo a esta iniciativa. O espírito de voluntariado de cada um é enorme, a entrega e dedicação por esta causa é total, e toda a ação é acompanhada de um espírito natalício de muita brincadeira e alegria. E quando isso acontece, é possível transformar os sonhos em alegrias. Desejamos contribuir para um Natal um pouco melhor, para quem mais precisa”, acrescenta Fernando Ribeiro.