Dezenas de máscaras foram encontradas nos acessos e imediações da Praia da Ramalha, em Esposende. Carlos Dobreira, ambientalista bracarense, detetou, esta quarta-feira, inúmeras máscaras espalhadas pelo chão na praia, um risco para a saúde pública.
Durante a manhã de ontem, Carlos Dobreira realizou a sétima sessão da ação de Plogging “Deixe a Apúlia Limpa”, onde recolheu mil beatas de cigarro e 50 litros de lixo, entre resíduos recicláveis e lixo indiferenciado, em apenas 100 metros da Avenida Marginal de Cedovém, que dá acesso à Praia de Apúlia. A sessão teve a duração de 3 horas e 3 minutos.
Já pela tarde, nas bermas da via de acesso à Praia da Ramalha, desde o cruzamento da Rua do Pinhal até à Avenida da Colónia, o ambientalista encontrou dezenas de máscaras pelo chão, fraldas, luvas, garrafas de vidro e de plástico, resíduos de construção e demolição, peças de automóvel, sacos de lixo, caricas, latas espalmadas e embalagens de batatas fritas.
“Foi indescritível a imundície observada e os resíduos depositados. No parque de estacionamento, as imediações dos ecopontos revelam cheiros nauseabundos e dejetos de animais, preservativos, peças de automóveis e madeiras. Numa breve caminhada na área do parque de estacionamento, facilmente se avistam dezenas de máscaras, embalagens de gelados, garrafas de bebidas alcoólicas, garrafas de plástico, fraldas, sacos de resíduos recicláveis, copos de plástico com beatas de cigarro, maços de tabaco, lenços de papel, sprays, pentes e centenas de beatas de cigarro. É de lamentar”, disse Carlos Dobreira.
Nas sete sessões de Plogging realizadas desde 4 de setembro de 2019 na Apúlia, já foram recolhidas 3.348 beatas de cigarro e 630 litros de lixo em 13 horas e 26 minutos.
