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BragaConfraria do Bom Jesus de Braga acolheu ação de formação para guias-intérpretes

Confraria do Bom Jesus de Braga acolheu ação de formação para guias-intérpretes

© Confraria do Bom Jesus do Monte

A Confraria do Bom Jesus de Braga, em parceria com a Pastoral do Turismo da Arquidiocese de Braga e o Sindicato Nacional da Atividade Turística, Tradutores e Intérpretes, realizou uma ação de formação para guias-intérpretes. Esta foi a primeira ação de formação para o Guias-Intérpretes no Santuário do Bom Jesus.

Na sessão de boas vindas estiveram o Arcebispo de Braga, D. José Cordeiro, o presidente da Confraria do Bom Jesus, Cónego Mário Martins, o Reitor da Basílica do Bom Jesus, cónego João Paulo Coelho Alves, e Varico Pereira, da Pastoral do Turismo e da Confraria do Bom Jesus do Monte. Os guias-intérpretes responderam ao desafio com uma presença de mais de duas dezenas e mostraram-se satisfeitos com os objetivos desta atividade.

O Cónego Mário Martins apresentou os objetivos, desta ação de formação que se baseiam em “promover uma apresentação de Santuário do Bom Jesus nas várias dimensões: religiosa, cultural, natural e turística; permitir aos guias-intérpretes aprofundar o conhecimento sobre Bom Jesus para transmitir aos visitantes e peregrinos uma experiência mais enriquecedora através do património religioso e natural; o respeito pela dignidade da pessoa humana e do bem comum, expressos pela Doutrina Social da Igreja, em toda a sua atividade turística; promover intercâmbio com os guias-intérpretes, para facultar aos peregrinos e turistas a possibilidade de um melhor acolhimento, com assistência religiosa, e celebração dos mistérios da fé, valores universais fundamentais”.

A manutenção de uma “relação saudável e profícua com os guias-intérpretes, agentes turísticos privilegiados no acompanhamento de turistas e peregrinos” é outro dos objetivos traçados pelo presidente da Confraria do Bom Jesus.

Por seu turno, o cónego João Paulo Coelho Alves, também saudou a ideia deste encontro e começou por recordar que a Basílica “está ao serviço da arte e da cultura, mas sem perder a sua essência que é a dimensão religiosa e do culto. Ou seja, as visitas dos peregrinos e turistas devem ter sempre em conta a dimensão religiosa e o respeito pelos momentos de culto e devoção particular dos fiéis”. Defendeu ainda que “o acolhimento é a tal pitada de fé e esperança no coração daqueles que nos visitam”.

José Cordeiro destacou o “acolhimento e esperança” e mostrou-se muito satisfeito com esta primeira ação de formação e deu conta do” respeito e estima” que tem para com os guias-intérpretes, como “principais atores no acolhimento do turista e peregrino”.

O Arcebispo reconheceu a “linha ténue entre os turistas e o peregrino”, considerando “fundamental que uns e outros sejam bem acolhidos, com humanidade, promovendo a cultura do encontro, principalmente numa altura de grande mobilidade humana”. Valorizou a quantidade de pessoas que passam por Bom Jesus, “um lugar imprescindível para turistas nacionais e internacionais”.

Varico Pereira apresentou a oferta e serviços disponíveis para o acolhimento do turista e peregrino, destacando que esta informação “é essencial para uma experiência mais agradável e qualificada a quem visita o Santuário do Bom Jesus“. Adiantou, ainda, que “a Pastoral do Turismo está a preparar ou ações similares em outros locais da Arquidiocese, esta é a primeira de outras que se segurem”.

Durante o dia, os guias-intérpretes tiveram formação e orientações teóricas e práticas e conheceram as infraestruturas hoteleiras do Bom Jesus, bem como os serviços que podem oferecer aos turistas.

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