O Clube de Ténis do Minho inaugurou no passado sábado a obra de reabilitação dos dois campos situados no Complexo de Lazer em Vila Verde, que passarão a ser o novo local para novas atividades do CTMINHO.
A obra de requalificação representa um investimento que foi assumido pelo Clube de Ténis do Minho, que assinou um protocolo de colaboração com a Câmara de Vila Verde para poder utilizar aquele recinto pelo período de 10 anos.
Segundo o presidente da Direção, Manuel Nascimento, este momento representa “uma alavanca para novos desafios e para que o clube de ténis possa continuar a crescer. Queremos aumentar as nossas atividades e a nossa presença e dar melhores condições aos nossos membros.”
O também dirigente Diogo Matos apontou que a “nova casa permitirá crescer e desenvolver um sonho antigo, que é a abertura de uma escola da ténis, e também de novas atividades que até ao momento não foram possíveis de realizar por não termos um espaço único nosso com 2 courts, e dessa forma, temos como objetivo possibilitar a prática desportiva da modalidade de forma mais acessível a todos incluindo também as aulas inclusivas. Queremos desmistificar a ideia de que o ténis é um desporto elitista, pois acreditamos que o ténis é para todos. Queremos que todos façam parte das nossas iniciativas e estamos comprometidos em manter um contacto constante com a comunidade para desenvolver atividades que beneficiem a todos. Vamos implementar diversas atividades para fortalecer o nosso clube e envolver a comunidade de maneira mais ativa. Agora podemos realizar jogos de interclubes nas nossas próprias instalações, promover melhores condições de treino para atletas, organizar eventos sociais e aatividades para os jovens, oferecendo-lhes boas experiências com a modalidade e educativas”, disse.
A presidente da Câmara de Vila Verde, Júlia Fernandes, deu os parabéns a esta iniciativa do Clube de Ténis do Minho e em especial ao Diogo Matos e João Araújo. “Através da iniciativa do clube, em especial do Diogo Matos e do João Araújo, foi possível recuperar este espaço, que já teve dinâmica em termos de ténis, mas que ao longo dos últimos anos foi definhando e estava praticamente abandonado, foram as alavancas deste grande êxito”, concluiu a autarca. Lembrou ainda que, embora se trate do desporto-rei, “nem toda a gente gosta de futebol” e, por isso, considerou “fundamental” que haja diversidade na oferta.
“É isso que acontece aqui. Num raio de poucos quilómetros, temos este complexo de lazer, os pavilhões escolares, o complexo de padel e o campo de tiro, o que mostra bem essa diversidade”, finalizou.