Um cliente acusou o Continente de Telheiras, em Lisboa, de cobrar um preço superior ao indicado nas prateleiras.
Jorge Noutel comprou a mesma qualidade de maçãs que tinham em exposição o valor de 1,79 euros o quilo. No entanto, na pesagem, a maçã saiu com o preço de 2,29 euros o quilo.
No código de barras de ambas as etiquetas, o código do produto é o mesmo, mas difere nos últimos algarismos, que representa o preço por peso, apresentando, no final, um valor superior.
“Vou ao Continente comprar fruta. Preço de exposição a 1,79 euros o quilo. Preço de uma das balanças dá 2,29 euros o quilo. Chamo atenção da funcionária que quase me chama nomes porque diz ‘impossível, tudo é centralizado’. Ninguém mete a mão nisso”, denunciou Jorge Noutel.
Entretanto, o cliente disse que “outro funcionário ouviu a conversa e confirmou que aquela balança não está com os preços corretos”. “A funcionária, a muito custo, lá me pediu desculpa pela má resposta. Entretanto, esta máquina já está assim há pelo menos uma semana. Sim, eu já tinha reportado na passada segunda-feira. Uma semana depois, a máquina continua com preços diferentes e com funcionários a sabê-lo e sem corrigirem”, lamentou.
A ASAE tem realizado diversas ações de fiscalização nos supermercados em Portugal para evitar possíveis crimes de especulação.
Recorde-se que um cliente do Pingo Doce do Pachancho, em Braga, acusou o supermercado de ter cobrado mais em caixa do que o preço afixado nas prateleiras. Leia o artigo aqui.