A cidade do futuro, novo centro urbano que vai nascer em Vila Nova de Famalicão, vai ter perto de três centenas de novas árvores, que se vão juntar às 116 que permanecerão.
Este será um um centro com uma mancha arbórea superior à existente, a que se juntará os vários ajardinamentos que se vão espalhar pelos 3000m2 de área de intervenção e que vai incluir ainda a recuperação da margem ribeirinha do Rio Pelhe, junto à antiga Ponte Românica, na extremo nascente Praça Mouzinho do Albuquerque.
No entanto, duas dezenas das árvores existentes serão abatidas pelo seu estado de conservação, enquanto que outras 67 serão transplantadas.
De acordo com a Autarquia, a redução da poluição atmosférica, o aumento da área arbórea, como filtro de poeiras, fator de captação de carbono e regulador microclimático, a integração no plano de drenagem sustentável, o aumento da permeabilidade do solo e o controlo da biodiversidade como fator de resiliência e da valorização ambiental, são objetivos que estiveram na base de conceção do projeto.
“Todo este plano esteve pormenorizadamente disponível para análise pública durante o período de consulta pública que foi aberto e detalhadamente transmitido aos famalicenses, tanto nas sessões públicas de esclarecimento organizadas como através da publicação de todos os documentos ao longo do processo no portal do Município”, realça a Câmara Municipal.
Sob o mote “Um novo Centro. Uma Nova Cidade” as obras de reabilitação do centro urbano de Famalicão implicam um dos maiores investimentos públicos de sempre na requalificação de um espaço público citadino famalicense. A empreitada vai abranger todo o quarteirão urbano localizado entre as praças D. Maria II e Mouzinho de Albuquerque e ruas adjacentes, dotando-as de mais e melhores zonas sociais e, simultaneamente, de mais espaços para peões e para os modos de transporte suaves.
“Os efeitos esperados são a melhoria da qualidade de vida das populações residentes, uma maior atratividade da cidade, reforço da rede pedonal e ciclável complementada com o uso de transportes públicos, melhoria ambiental e qualificação dos espaços de utilização pública”, explica a Autarquia.
A obra tem comparticipação do Norte 2020, através do programa FEDER – Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional.