
A CDU realizou uma visita ao Hospital de Barcelos e promoveu uma Tribuna Pública em defesa da construção de novas instalações. Estas ações contaram com a presença de Sandra Cardoso, João Pimenta Lopes, Mário Figueiredo, Manuel Carvoeiro, Catarina Marques, Ricardo Silva e Daniela Ferreira.
De acordo com o PCP, “é reconhecido que o atual Hospital de Santa Maria Maior, instalado em edifício da Santa Casa da Misericórdia de Barcelos, apresenta inúmeras debilidades que o impedem de dar uma resposta cabal e atempada às populações de Barcelos e Esposende, abrangendo mais de 150 mil pessoas. O Hospital está localizado em instalações que estão há muitos anos sub-dimensionadas e desadequadas para a prestação de cuidados de saúde. E, para além das insuficiências do edificado, o Hospital continua a debater-se com carência de profissionais de saúde”.
O partido refere que “a construção das novas instalações do Hospital é uma promessa que os sucessivos governos PS e PSD/CDS optaram por não concretizar. É também um exemplo claro das ‘duas caras’ de PS, PSD, CDS, Iniciativa Liberal e Chega que, no plano local e até na Assembleia da República, dizem uma coisa mas depois fazem ‘veto de gaveta’ na sua concretização. O Governo do PS, tal como governos anteriores PSD/CDS, faltou à palavra, pois não cumpriu o acordo entre a Administração Central e Município de Barcelos para construção de Novo Hospital em Barcelos”.
A CDU recorda que”em 2008 “foi entregue um programa funcional e o estudo de viabilidade económico-financeira, que foi celebrado um acordo estratégico de colaboração entre o Ministério da Saúde e o Município de Barcelos, e que em 2010 foi autorizada a abertura do procedimento de concurso público internacional para a elaboração do projeto que deu até origem a estudo prévio aprovado no início de 2014, sem que se tenha tomado decisão sobre as fases seguintes do projeto. Mais recentemente, o Governo do PS anunciou a constituição de grupo de trabalho, que nada fez”.
O Grupo Parlamentar do PCP sustentou que apresentou uma proposta “com vista a dotação de verbas para o novo Hospital em sucessivas discussões do Orçamento do Estado”.
“A passividade política da maioria liderada pelo PSD na Câmara de Barcelos, que apesar da não construção do novo Hospital, da perda de valências do hospital e da atual situação do serviço de urgência em Barcelos, recusa-se a ter uma posição mais firme na defesa do SNS e ter um papel activo na consciencialização e mobilização da população na luta contra esta injustiça”, finalizou o partido.