A CDU reuniu, esta terça-feira, com os trabalhadores dos TUB – Transportes Urbanos de Braga, das Oficinas da Câmara de Braga, para além de um encontro com a União de Sindicatos de Braga – CGTP/IN.
A reunião com a U.S.B. / CGTP-IN permitiu aprofundar o conhecimento sobre a realidade laboral do distrito, tendo sido partilhados com a CDU exemplos diversos de “atropelos a direitos de trabalhadores, entre os quais, os baixos salários no sectores rodoviário, comércio, calçado e têxtil, entre outros”.
Segundo Carlos Almeida, candidato da CDU à Assembleia da República, “os trabalhadores dos TUB garantem serviços públicos fundamentais e não podem continuar a ver ignorada a valorização do seu trabalho. É justo que tenham perspetivas de carreira e aumentos salariais dignos”. O candidato realçou que “as condições de vida e de trabalho da generalidade dos trabalhadores podem e devem ser melhoradas. O paradigma de baixos salários, precariedade, desregulação de horários tem que ser substituído por melhores salários, vínculos estáveis e horários semanais de 35 horas. Um país que não valoriza os trabalhadores agrava as injustiças e as desigualdades”.
Bárbara Barros, candidata da CDU e vereadora da Câmara de Braga, destacou “o ‘virar o bico ao prego’ do PS relativamente à legislação laboral, e, ainda não houve eleições. Aprovaram na generalidade em junho na Assembleia da República o nosso projeto-lei de combate à precariedade e há dias, na votação final, deram o dito por não dito, juntando-se ao PSD,CDS, IL e Chega para chumbar tudo”.
Em declarações no final da reunião com a USB/CGTP-IN, Torcato Ribeiro, primeiro candidato da CDU pelo Círculo de Braga, expressou uma preocupação com o aumento de inscritos nos centros de emprego e de desempregados de longa duração. “Os dados que dispomos indicam que entre fevereiro de 2020 e outubro de 2021, o número de desempregados inscritos há mais de 1 ano aumentou no distrito de Braga em mais de 32%. Um número muito preocupante. No mesmo período, os inscritos nos centros de emprego aumentou mais de 5%.”, finalizou.