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CDU Braga assinala 10º aniversário da classificação das Sete Fontes

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A CDU Braga assinalou hoje o décimo aniversário da classificação do Complexo das Sete Fontes como Monumento Nacional.

“Depois de uma longa e intensa batalha da cidade pela preservação deste espaço, a sua classificação foi um dos primeiros passos para a sua salvaguarda”, refere a CDU.

O partido relembra que “o pedido de classificação remonta a 1995, altura em que a ASPA o propôs, mas foi a 25 de Maio de 2011 que o Sistema de Abastecimento de Águas à Cidade de Braga no Século XVII, mais conhecido como Complexo das Sete Fontes, foi finalmente classificado como Monumento Nacional. No mês seguinte, foi definida também a sua Zona Especial de Protecção (ZEP), que veio contribuir para a garantia de preservação desta vasta referência viva, em forma de museu, do sistema de abastecimento de águas do concelho”.

“A história da defesa e salvaguarda das Sete Fontes é uma de união e consciência do valor patrimonial do nosso concelho”, refere Bárbara Barros, vereadora da CDU na Câmara Municipal de Braga. “A classificação do Complexo das Sete Fontes como Monumento Nacional, há dez anos, trouxe esperança e alento a todos os que se empenharam na sua valorização”, acrescenta.

Para a também candidata da CDU às eleições autárquicas deste ano, “a definição da Zona Especial de Proteção e, em 2013, a suspensão do PDM para esta zona, impossibilitando o licenciamento, construção ou alteração nas áreas circundantes ao Monumento, vieram consolidar o caminho de defesa deste bem patrimonial e ambiental”.

A CDU aproveita a data para lembrar e destacar o “papel determinante que os cidadãos do concelho tiveram na denúncia dos perigos e ameaças ao Complexo das Sete Fontes, como aconteceu durante a construção do Hospital de Braga”. “A Marcha pelas Sete Fontes, em Março de 2009, e a petição Pela Salvaguarda das Sete Fontes, lançada em 2010, foram iniciativas essenciais para impedir o abandono daquele espaço e a sua entrega aos interesses especulativos em tudo alheios às aspirações dos bracarenses”, realça Bárbara Barros.

“Em janeiro de 2014, logo após a suspensão do PDM nas Sete Fontes, foi também aprovada a anulação do espaço canal previsto para o lanço da EN103 – variante de Gualtar, entre o Nó do Hospital e o Nó do Fojo. Para a CDU, estas foram datas determinantes no processo de salvaguarda deste Monumento Nacional, embora apenas muito recentemente se tenha avançado na concretização da criação do Parque Monumental das Sete Fontes”, destaca.

A CDU adianta continuar “empenhada, ao lado das várias forças vivas da cidade que se envolveram desde sempre na salvaguarda daquele espaço, acompanhando, por isso, de perto a estratégia para a concretização do tão desejado parque verde da cidade”. “Tivemos oportunidade de deixar claro o nosso compromisso com o interesse público quando aprovámos, há meses, a cedência de parcelas para a execução do Parque das Sete Fontes”, lembrou Bárbara Barros.

“Admitimos que preferíamos que a obtenção daquelas parcelas tivesse sido com compromissos mais favoráveis ao município e com menos garantia de capacidade construtiva para os proprietários”, explicou a vereadora da CDU. “Ainda assim, estamos perante uma solução que vai valorizar o Complexo das Sete Fontes e oferecê-lo, finalmente, aos bracarenses, e esse é um objectivo que queremos ver cumprido”, disse.

A CDU espera ver, em breve, o Parque das Sete Fontes disponível para usufruto de todos os cidadãos, enquanto parque verde e local de referência patrimonial, de natureza e lazer.

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