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BragaCDS Braga quer verbas do PRR canalizadas para a preservação do Património

CDS Braga quer verbas do PRR canalizadas para a preservação do Património

CM Braga

Foi em sede da última Assembleia Municipal que o CDS Braga apresentou uma declaração política centrada na defesa da orientação das verbas do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) para a preservação e valorização do património.

Nesta declaração pode ler-se que “o papel do Cristianismo na construção da identidade da cidade de Braga é um dos fatores mais proeminentes e, como tal, merece especial atenção. Braga é cada vez mais um destino turístico de eleição com um atrativo que poucas cidades oferecem: a conjugação do património cultural e religioso. A visita aos monumentos religiosos são a primeira escolha feita pelos visitantes. A tríade turística entre o Bom Jesus do Monte, o Santuário do Sameiro e a Sé Catedral figuram já como ‘rostos turísticos de Braga'”.

Nas palavras de Altino Bessa, presidente do CDS Braga, “o turismo religioso em Braga, mas também na generalidade do território nacional, tem tido um impacto bastante significativo nas esferas económica, social, cultural e política. O crescimento e potenciação desta vertente turística tem permitido gerar riqueza nas mais diversas atividades económicas (transportes, comércio, restauração, hotelaria), promovendo a qualidade de vida da população residente através da ampliação dos postos de trabalho e das infraestruturas disponíveis”.

“O património religioso vigora como um potenciador da economia e do turismo locais sendo cada vez mais significativo para o desenvolvimento do concelho. Pelos motivos já elencados, urge que haja um superior investimento na preservação do património religioso em Braga. Há uma parca ou quase nula aposta do Estado na conservação das peças patrimoniais. Atentemos, por exemplo, ao Centro Interpretativo do Romano – projetado para o quarteirão entre o Largo de São Tiago e a rua D. Afonso Henriques, ocupado pela unidade Museológica e pelo Seminário da Arquidiocese – onde podem ser observados vestígios significativos de Bracara Augusta. Orçados em cerca de dois milhões de euros, os trabalhos de escavação arqueológica e de musealização deste espaço já foram candidatos a fundos comunitários, mas, até ao presente, nenhuma espécie de investimento foi validada”, acrescenta o centrista.

“Nesta linha de orientação, queremos ver ações efetivas no que ao investimento na preservação do património cultural e religioso diz respeito. O PRR, cujo período de execução vigora até 2026 e com recursos que ascendem a cerca de 14 mil milhões de euros de subvenções, serão direcionados a um conjunto de reformas e de investimentos que permitirão ao país retomar o crescimento económico sustentado reforçando, assim, o objetivo de convergência com a Europa ao longo da próxima década. Desta forma, pretendemos que estes recursos financeiros se reflitam (efetivamente) num investimento substancial na preservação e valorização do património, permitindo e fomentando a continuidade da potenciação turística em território nacional. A preservação da nossa identidade tem de surgir como prioridade. Basta de manter na sombra o vasto e riquíssimo património que nos pertence e do qual temos de cuidar”, finalizou Altino Bessa.

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