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CDS Braga destaca importância de associações humanitárias no combate à pobreza e exclusão social

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A Comissão Política do CDS de Braga tem desenvolvido algumas ações de cariz social e humanitário no sentido de contribuir para a diminuição de algumas carências sentidas no território, mas também para despertar a atenção da comunidade para as problemáticas sociais sentidas no concelho.

“Enfrentamos uma fase que, mais do que nunca, nos obriga a estar atentos aos vários cenários que nos rodeiam. Esta questão solidária foi sempre encarada como primordial. No entanto, dadas as atuais circunstâncias, impõe-se como objetivo superior”, afirmam os centristas.

De acordo com Altino Bessa, presidente da Concelhia de Braga, “cabe aos atores políticos o despertar de atenção para questões fraturantes na sociedade através do ato empírico”. “É com esta pretensão bem assente que temos tentado demonstrar que para eliminar fraturas sociais é imperativo conhecer bem o território e agir de acordo com as necessidades que este nos apresenta. Fruto da pandemia que vivemos, o país sofre fragmentações sociais e o nosso concelho não é exceção. São muitas vezes as associações de âmbito social que se mantém operacionais na resposta diária a tantos que se deparam com a falta de bens primários. Exemplo desta perseverança humanitária é a Habitat for Humanity Portugal. Ressalto que nos três meses críticos de confinamento esta associação não interrompeu a sua atividade, assumindo como prioritárias as famílias que aguardam o apoio da equipa da associação. Ao visitar a sede da Habitat em Braga, agradecemos a persistência do trabalho diário na senda de pôr termo à pobreza habitacional em Portugal. Durante o período de confinamento foram concluídas obras que se refletiram num alívio para algumas famílias. Obras que só foram possíveis de concluir graças ao espírito comunitário que se vive nesta associação”, enaltece.

O centrista refere que “a Habitat Portugal é apontada como um exemplo na sua capacidade de gestão, mantendo a sua atividade em pleno, não tendo despedido nenhum colaborador, nem recorrido ao regime de layoff, apesar de ter perdido todos os apoios provenientes dos voluntários internacionais que foram impedidos de participar. Este esforço social reflete-se num trabalho efetivo de terreno a nível nacional, mas também local. A Habitat tem prestado um apoio fundamental a inúmeras famílias do distrito de Braga. A habitação é parte integrante para uma família e, infelizmente, como bem sabemos, nem todos têm estabilidade para suportar as despesas associadas à aquisição de habitação própria. O facto de a Habitat permitir que as famílias adquiram casa a prestações calculadas de acordo com os seus rendimentos, é, em larga medida, a ‘salvação’ de muitas famílias do distrito”.

Altino Bessa salienta que perante a realidade atual, os pedidos de ajuda crescem diariamente. Associações como a Habitat e outras vivem uma “fase de crescendo” que se prende com solicitações de apoio social.

“Cabe à comunidade em geral o despertar para esta realidade. Todos precisamos de todos. Foi com base nesta máxima que nos predispusemos a visitar as instalações da sede da Habitat em Braga e a conhecer a realidade desta equipa que combate a pobreza, também por meio da responsabilização, na medida em que a habitação não é pura e simplesmente doada. Há um compromisso da família, por mais irrisório que seja, de liquidar uma prestação que se reflete na manutenção do espaço que os acolhe. A prática desta responsabilização permite também aprender a viver em comunidade, tornando-se importante no sucesso da atuação desta retaguarda humanitária que se mostra já preponderante no combate à pobreza no nosso território. De salientar ainda o acompanhamento especializado às famílias beneficiárias. Um trabalho de excelência que só é possível graças ao altruísmo de todos quantos se entregam ao projeto com forte sentido de compromisso com a comunidade em que estão inseridos. Só assim foi possível a Habitat alcançar o número cem. Cem casas construídas, cem famílias com direito à habitação”, finaliza.

A visita da Comissão Política do CDS à associação refletiu-se numa doação de bens essenciais, nomeadamente livros, utensílios de cozinha, entre outros, para as famílias beneficiárias do projeto.

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