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BragaCampanha da AGERE para a recolha de Biorresíduos chegou ao Braga Parque

Campanha da AGERE para a recolha de Biorresíduos chegou ao Braga Parque

Os espaços de restauração do centro comercial passarão a dispor informação e condições logísticas para a separação de biorresíduos.

© AGERE

O Serviço de Recolha Seletiva de Biorresíduos da AGERE está a ser alargado aos grandes produtores de resíduos, entidades que produzem mais de 1100 litros diários de resíduos. O centro comercial Braga Parque é a primeira organização a aderir à campanha desenvolvida pela AGERE, no âmbito do programa RecolhaBio e cofinanciado pelo Fundo Ambiental.

Numa estreita colaboração entre a AGERE e o Braga Parque, os espaços de restauração deste centro comercial passarão a dispor informação e condições logísticas, nas cozinhas e nos locais de recolha de tabuleiros, para a separação de Biorresíduos. Posteriormente, a AGERE assegura a recolha e o devido encaminhamento deste tipo de resíduos.

Para o presidente do Conselho de Administração da AGERE, “o alargamento da recolha seletiva de Biorresíduos aos grandes produtores é um passo estratégico e decisivo para a redução e cumprimento das metas da deposição de resíduos em aterro, contribuindo de forma decisiva e para o desenvolvimento da economia circular”.

Este alargamento surge após a implementação desde o início do ano, do projeto-piloto de Recolha Seletiva de Biorresíduos no setor residencial nas Urbanizações da Makro e Parque Norte, prevendo-se o alargamento a todo o município de Braga e a outros grandes produtores.

A Recolha Seletiva de Biorresíduos vai permitir reforçar a produção de energia elétrica através do biogás gerado pela decomposição e a produção de composto orgânico 100% natural, que poderá depois ser aplicado no solo, melhorando as suas características.

A AGERE submeteu, no passado dia 30 de setembro, uma candidatura ao Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) para financiar a construção de uma Central de Produção de Biometano na Estação de Tratamento de Águas Residuais (ETAR) de Frossos, em Braga.

De acordo com o projeto, o biogás produzido através da digestão anaeróbia das lamas resultantes do tratamento de águas residuais, em combinação com resíduos orgânicos (Biorresíduos) em processo de codigestão, será injetado na rede pública de gás natural. A central terá a capacidade para produzir o equivalente ao consumo médio superior a 11.000 habitações e prevê uma significativa redução das emissões de gases com efeito de estufa (GEE), estimada em 6.010 toneladas de CO2 equivalente por ano.

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