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Câmara de Celorico de Basto apresentou posição “desfavorável” à prospeção de lítio

© CM Celorico de Basto

No âmbito da consulta pública ao relatório de Avaliação Ambiental Preliminar do Programa de Prospeção e Pesquisa nas oito áreas potenciais em lítio, o Município de Celorico de Basto apresentou uma posição desfavorável à prospeção de lítio em toda a área delimitada pelo concelho.

Esta posição desfavorável assenta nas decisões tomadas do antigo e do atual executivo municipal e também da Assembleia Municipal, uma vez que “esta intervenção afetaria irremediavelmente o território, a qualidade de vida, o bem-estar e a saúde da população”.

De acordo com o Município de Celorico de Basto, na comunicação recente do governo, “verifica-se uma redução apreciável da área de prospeção, mas abrangendo, ainda assim, uma área considerável do nosso concelho, que deixa o executivo municipal preocupado”.

“Celorico de Basto caracteriza-se por uma diversidade paisagística de valor incalculável e uma biodiversidade assinalável, um espaço natural onde prevalece a relação direta com a natureza, onde se desenvolve uma agricultura de pendor extensivo o que dá à região um equilíbrio ambiental e uma ruralidade que se têm vindo a constituir como atrativos turísticos marcantes. Para o desenvolvimento do concelho, a Câmara Municipal dá prioridade ao setor do turismo que tem crescido de forma significativa nos últimos anos, valorizando a questão ambiental, como forma de promover um crescimento sustentado deste importante setor de atividade garantindo a qualidade de vida à população local e o reforço da atratividade do concelho para novos habitantes e investimentos, geradores de emprego e riqueza”, referiu a Autarquia.

A Câmara Municipal esclarece que, nesta fase, “não se trata de exploração de lítio, mas sim do procedimento de prospeção e pesquisa” e garante a todos os celoricenses que “acompanhará de muito perto todo este processo, zelando pelo património ambiental, bem-estar das populações e preservação das condições naturais, que permitam o desenvolvimento económico do concelho, sem sacrificar a identidade do território, a biodiversidade e a qualidade de vida da população”.  

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