As campanhas das candidaturas do PS nos distritos de Braga e Viana do Castelo às Eleições Legislativas e as Federações de Braga e de Viana do Castelo do PS promoveram um encontro com o território dedicado ao tema “A Cooperação Transfronteiriça para o Desenvolvimento da Euro-Região Minho-Galiza”, que decorreu na Fundação Bienal de Arte de Cerveira, em Vila Nova de Cerveira.
O encontro contou com José Luís Carneiro, cabeça de lista pelo círculo eleitoral de Braga, Frederico Castro, presidente da Federação de Braga do PS, Marina Gonçalves, cabeça de lista pelo círculo eleitoral de Viana do Castelo, e Vítor Paulo Pereira, presidente da Federação de Viana do Castelo do PS.
Os socialistas presentes garantiram que “o Governo do PS tem sabido olhar para o território, com destaque, entre outros, para o investimento feito no parque escolar e na descentralização de competências”. “O PS mostrou que é possível conciliar a criação de riqueza com a proteção social”, realçou Vítor Paulo Pereira, considerando que o programa da AD foi “engolido” pelo PS.
“PSD e parceiros não têm programa porque nós o engolimos. Conseguimos criar riqueza sem precarizar, conseguimos contas certas apoiando as famílias, as empresas, investindo no país. Desenvolvimento que cria desigualdades não é desenvolvimento. O PS trabalha para um desenvolvimento que não deixa ninguém para trás”, reforçou Vítor Paulo Pereira.
“Conexão com a Galiza”, com “forte aposta nas ligações ferro e rodoviárias”, foi das principais mensagens do encontro socialista em Cerveira.
“Nós temos provas dadas que devem ser sublinhadas e devem ser levadas porta a porta, em cada território, para que as pessoas tenham consciência do que foi feito e saibam que podem continuar a confiar no PS para garantir o investimento em Portugal. Um investimento que garante a criação de riqueza, a empregabilidade, e a qualidade de vida das nossas regiões”, afirmou José Luís Carneiro.
“Eu e a Marina Gonçalves partilhamos valores e a vontade de valorizar a cooperação entre o Minho e a Galiza, assumindo o compromisso de consolidar a descentralização e trabalhar para a concretização da regionalização política e administrativa do país”, acrescentou.
Já Marina Gonçalves apontou o dedo aos adversários políticos. “A direita apresenta um conjunto de medidas que trata bem aqueles que precisam menos do Estado mas que deixa desprotegida a grande parte da população que carece desta resposta do Estado. O que o PS faz não é caridade, o PS trabalha para que o Estado seja parte ativa na vida das pessoas, criando soluções, porque não nascemos todos nas mesmas condições. Ter um Estado presente não é ter um Estado assistencialista, é ter um Estado Social que nos responde a cada momento, na Saúde, na Educação, na Habitação, no desenvolvimento económico, na mobilidade. Não se trata de dar nada a ninguém, trata-se de respeitar as pessoas. Isso distingue-nos dos demais”, sustentou.
Quanto à cooperação transfronteiriça para o Desenvolvimento da Euro-Região Minho-Galiza, a cabeça de lista do PS pelo círculo eleitoral de Viana do Castelo, defendeu que “queremos reforçar a autonomia da região na tomada de decisões estratégicas. Acreditamos que o desenvolvimento do Minho apoia o desenvolvimento do país através dos nossos recursos e da nossa posição estratégica. Hoje falamos das apostas na mobilidade e partilha de conhecimento, estamos cientes do potencial desta euro-região Minho-Galiza”.