As requalificações do Museu dos Biscainhos, Mosteiro de Tibães e Museu D. Diogo de Sousa, em Braga, vão avançar em 2023. A assinatura dos contratos interadministrativos de cooperação para as intervenções decorreu este sábado.
Estes três espaços estão entre os museus, monumentos e palácios identificados como de intervenção prioritária no âmbito das verbas do Plano de Recuperação e Resiliência. No total será alocada uma verba superior a 5 milhões de euros para a requalificação e colocação de internet wifi nestes espaços, de acordo com a seguinte distribuição: 3,2 milhões para o Mosteiro de Tibães; 656 mil euros para o Museu de Arqueologia D. Diogo de Sousa e 1,3 milhões para o Museu dos Biscainhos.
Segundo Ricardo Rio, presidente da Câmara Municipal de Braga, as intervenções vão dotar os espaços de uma qualificação física e digital capaz de tornar a experiência dos visitantes bastante mais completa e agradável. “Estas requalificações serão uma enorme mais-valia para a cidade e surgem na sequência de um trabalho continuado de melhoria do nosso património e equipamentos culturais. A possibilidade de realização destes projetos a nível municipal, atendendo à vocação e experiência dos municípios na execução deste tipo de trabalhos, é também um bom exemplo de relação entre os vários patamares da administração”, afirmou.
As obras no Mosteiro de Tibães visam a igreja, a cerca monástica e o jardim histórico, em termos de conservação e restauro, assim a beneficiação de fachadas, coberturas e sistemas de drenagem pluvial.
No Museu dos Biscainhos está prevista a reabilitação de fachadas e a melhoria das condições de acessibilidade. Já no Museu de Arqueologia D. Diogo de Sousa estão previstas obras de conservação interior, a revisão de condições ambientais da área expositiva e a infra-estrutura eléctrica.
Os protocolos foram assinados pelos representantes do Município de Braga, DGPC, DRCN e GEPAC.
A iniciativa contou com as presenças da ministra da Cultura, Graça Fonseca, da secretária de Estado Adjunta e do Património Cultural, Ângela Ferreira, do diretor-geral do Património Cultural, João Carlos Santos, da diretora Regional de Cultura do Norte, Laura Castro, da diretora do Gabinete de Estratégia, Planeamento e Avaliação Culturais, Fernanda Heitor, e da diretora do Museu dos Biscainhos e do Museu D. Diogo de Sousa, Isabel Silva.