Ricardo Silva, candidato independente à Junta de São Victor, em Braga, esteve, recentemente, no Conservatório de Música Calouste Gulbenkian, para aferir o início do ano letivo e perceber “de que forma a autarquia de São Victor pode ajudar esta Escola Artística na sua missão”.
A comitiva, composta por Ricardo Silva, Fátima Leitão, Helena Lessa e Elisabete Gonçalves, foi recebida pela diretora do Conservatório, Ana Maria Caldeira, que abordou o plano de acolhimento aos novos alunos e as dificuldades sentidas nestes anos de Covid-19.
Segunda a diretora, “a Escola Artística é presença na vida da comunidade e testemunho de uma integração social promovida pela arte e pela música. Atualmente, o Conservatório tem de responder ao desafio de sensibilizar a Direção Geral de Administração Escolar a colocar mais recursos humanos, para garantir o total cumprimento das boas regras de segurança”.
“Outros dos desafios prende-se com a futura requalificação do Pavilhão das Goladas e com a afetação da área envolvente, pois, se, por um lado, os alunos ficarão sem aceder a uma estrutura para a correta prática desportiva, por outro lado, o trânsito e o estacionamento caóticos não ajudam à qualidade de vida naquele local”, acrescentou.
Presente na reunião esteve também a presidente do Conselho Geral, Ana Paula Carreira, que dado o eixo da cooperação institucional, sugeriu alargar a atividade do “Executivo Júnior” a outros graus de ensino, pois este exercício de política é essencial para uma melhor compreensão dos direitos e deveres da cidadania.
O candidato Ricardo Silva abraçou este repto, estendendo o convite à escola para emparceirar novas iniciativas, “sobretudo de índole formativa e de sensibilização pedagógica”.
Para o candidato, “o Conservatório de Música Calouste Gulbenkian tem uma localização que merece uma outra atenção para a área envolvente, porque, atualmente, há vários constrangimentos na circulação automóvel e torna-se necessário requalificar os acessos e a área do Pavilhão das Goladas, mas sobretudo, toda a área do Quarteirão da Gulbenkian. Isto permitirá uma vivência mais urbana e correta dos espaços, potenciando um uso mais frequente e mais seguro dos espaços verdes e dos espaços destinados aos peões”.
A propósito do Pavilhão das Goladas, Ricardo Silva, após auscultação quer da diretora, quer dos moradores da localidade, sugeriu que o mesmo “fosse reabilitado e pudesse ficar à disposição da escola, em período letivo e da Junta de Freguesia em período pós-letivo, para a prática de exercício físico da comunidade escolar e civil”. O candidato entende que “o valor da empreitada é de tal forma avolumada, que provavelmente daria para construir um pavilhão de raiz numa localidade que não estivesse já condicionada por habitação”. “Por outro lado, a requalificação do Pavilhão, poderá vir a subtrair espaço verde ao parque das Goladas e não prevê arranjo da envolvente, o que trará mais problemas à população, dado que se aumentar a lotação do pavilhão, irá aumentar a presença de automóveis no exterior e também o ruído”, reforçou o candidato independente.
Ricardo Silva assumiu o compromisso de se “empenhar em sensibilizar o Município de Braga para tornar público o processo de requalificação do Pavilhão das Goladas e permitindo que os moradores, a Escola Artística e a Junta de Freguesia de São Victor sejam auscultados”.