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Braga reúne presidentes das Juntas para debater reativação das Comissões Sociais de Freguesia

© CM Braga

Realizou-se ontem, no Salão Nobre dos Paços do Concelho, uma reunião com os presidentes das Juntas de Freguesia de Braga que teve como tema a reativação das Comissões Sociais de Freguesia e Inter-Freguesias (CSF/CSIF).

Para além das Juntas de Freguesia, as Comissões envolvem entidades públicas e privadas sem fins lucrativos, tais como IPSS’s, misericórdias; centros de saúde e extensões de saúde; estabelecimentos de ensino; conferências vicentinas; paróquias; associações culturais, recreativas, desportivas e ambientais e associações de pais e encarregados de educação

Estas comissões permitem desenvolver um trabalho em rede efetivo, baseado numa visão partilhada das problemáticas sociais localmente existentes e num plano comum de atuação. O amplo conhecimento das comunidades locais por parte das entidades constituintes das CSF/CSIF permite uma acção direccionada para as necessidades sociais mais prementes da população, sendo uma pedra basilar no desenvolvimento de uma acção de proximidade e de impacto positivo significativo.

Na ocasião, Ricardo Rio, presidente da Câmara Municipal de Braga, afirmou que as CSF/CSIF assumem um papel preponderante para a coesão territorial e para a dinamização da Rede Social. “Esta união de esforços, bem como o estabelecimento de canais de comunicação mais estreitos, são elementos fulcrais para se obterem resultados mais eficientes, gerando medidas impactantes para o Concelho”, disse, garantindo que o Município dará todo o apoio necessário para o bom funcionamento desta Comissões.

O edil sublinhou ainda que Juntas de Freguesia terão um papel preponderante na dinamização das Comissões, já que o conhecimento que dispõem do território permite uma articulação e um trabalho em rede mais eficiente e consertado com as entidades de âmbito social. O seu envolvimento alarga ainda a possibilidade de candidaturas a outro tipo de financiamentos.

“Estas comissões não visam a sobrecarga dos autarcas, mas sim facilitar e aumentar a autonomia do seu trabalho e dos agentes locais, evitando inclusivamente a duplicação de apoios e esforços em resposta ao mesmo problema”, salientou.

Cabe às CSF/CSIF sinalizar situações graves de pobreza e exclusão social existentes no território; definir propostas de atuação e mobilização de recursos; articular com o Conselho Local de Acção Social (CLAS) a resolução de problemas que excedam a capacidade dos recursos das entidades membro; rentabilizar e optimizar o uso dos recursos existentes nos territórios; promover uma articulação efetiva entre entidades e profissionais com atuação na intervenção social; promover acções de sensibilização e informação e recolher informação de relevo e fomentar uma acção participativa da população, entidades e outros atores sociais.

No futuro próximo, será revisto o atual mapa de Comissões Sociais de Freguesia (São Victor, São Vicente, Maximinos, Sé e Cividade e CSF de São Lázaro e São João do Souto) e de Comissões Sociais Inter-Freguesias (6, nos anos mais recentes), ajustando-o à avaliação do atual modelo e às dinâmicas geradas nos territórios.

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