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BragaBraga: Mire de Tibães obrigada a enterrar mortos no passeio do cemitério

Braga: Mire de Tibães obrigada a enterrar mortos no passeio do cemitério

Junta de Mire de Tibães

A Junta de Freguesia de Mire de Tibães, em Braga, anunciou que vai começar a sepultar os mortos no passeio central do cemitério, por ter atingido a lotação máxima do espaço.

A Autarquia local referiu que face às diversas condicionantes de classificação dos terrenos envolventes ao atual cemitério, a construção do seu alargamento “obriga a uma autorização especial por parte do Governo, junto do qual o Município de Braga e a Autarquia local estão a mover todos os esforços e contactos com o objetivo de encontrarem uma rápida resolução para o problema”.

O Executivo da Junta de Mire de Tibães informou que o Município de Braga está a elaborar um projeto para a apresentação à tutela governamental com o intuito de brevemente ter esta solução aprovada.

“Neste projeto, está previsto o alargamento para o terreno denominado Ouriçosa. Entretanto, a Junta de Freguesia foi obrigada a recorrer a uma solução de recurso para a entrada de novas sepulturas. Assim que o projeto seja aprovado pela tutela governamental, o Executivo irá convocar a população para a apresentação do mesmo”, informou a Autarquia local.

Com o limite completamente atingido, a solução para a Junta de Freguesia passa pela utilização de um passeio central do cemitério. “Esta é de facto a única solução possível para responder a um direito da população de Mire de Tibães. O cemitério sempre esteve localizado naquela área e há condições para que o mesmo seja ali alargado. Importa recordar que a Junta de Freguesia de Mire de Tibães, juntamente com a Câmara Municipal de Braga, tem exigido a ampliação do cemitério e dentro em breve, num novo esforço, esperemos fechar finalmente uma solução definitiva que passa pela ampliação do cemitério, nomeadamente num terreno contíguo”, explicou o Executivo.

A Junta de Freguesia sublinhou que tem apelado “por inúmeras vezes a várias entidades, todas elas ligadas ao Governo Central, para que deixem de travar aquele que é um direito fundamental da população de Mire de Tibães”.

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