O edifício Pé Alado, sede da Junta da União de São Lázaro e de São João do Souto, em Braga, acolheu a apresentação do livro infantil “A menina que não sabia contar”, da autoria de Elisabete Pereira. A apresentação contou com a presença do presidente a autarquia local, Miguel Pires, da professora bibliotecária Fátima Pinto, que deu o mote para a apresentação do livro, e da vereadora da Câmara Municipal de Braga, Carla Sepúlveda.
Ler para aprender é o que propõe a obra que se complementa com um conjunto de atividades, que podem ser acedidas através de um QR Code e que visam trabalhar a interdisciplinaridade, como explicou a professora Fátima Pinto.
“A autora associou a imaginação, mas também a música, a família (da autora) à escrita e, sendo professora, associou também um aproveitamento pedagógico daquilo que poderá ser o livro”, explicou, lembrou Fátima Pinto, referindo que o livro aborda temas de várias disciplinas como português, matemática, estudo do meio, geografia e cidadania.
A autora lembrou a forte componente ilustrativa da obra, para a qual contribuiu o trabalho exaustivo de Paulo Salvador Lopes, recordando que “sabia exatamente o que queria, qual a mensagem que queria transmitir, quais seriam as personagens, qual seria o cenário e de que forma queria que a história terminasse”.
“Este livro foi feito a pensar nas crianças, para que elas se divirtam a ler, mas também para que aprendam alguma coisa com a leitura. O livro também é para ser lido por adultos e com esta interatividade acrescentámos valor, o que acaba por ser uma mais-valia”, disse a autora, referindo que a obra será uma ferramenta didática que poderá ser utilizada por professores e alunos nas escolas.
Já a vereadora Carla Sepúlveda começou por destacar a longevidade do projeto, e na identificação que o mesmo poderá motivar junto de quem o lê.
“Provou que o sonho não tem tempo. É um projeto que começou há dez anos e que agora se materializa nesta deliciosa apresentação. É muito mais do que um livro, é um projeto familiar, o que faz a diferença”, disse, acrescentando que o livro “toca em várias situações da nossa realidade, como a questão do desenvolvimento pessoal, que começa cada vez mais cedo”.