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BragaBraga integra projeto Clearing House

Braga integra projeto Clearing House

© CM Braga

O projeto Clearing House é uma iniciativa que busca promover o desenvolvimento urbano sustentável e melhorar a qualidade de vida dos moradores de cidades ao redor do mundo. Braga é o único Município português que integra o grupo de trabalho para identificar boas práticas e estratégias para promover a sustentabilidade e a resiliência nas áreas urbanas.

O objetivo global do mecanismo de troca de conhecimentos do Clearing House é promover o desenvolvimento de capacidade, apoio científico e troca de conhecimentos e práticas sobre florestas urbanas como soluções baseadas na natureza (FU-SBN).

Árvores e florestas são soluções baseadas na natureza comprovadas que contribuem para enfrentar os principais desafios urbanos, proporcionando benefícios para o bem-estar humano e a biodiversidade. No entanto, devido ao seu potencial para fornecer serviços ecossistémicos e garantir a resiliência das cidades, as florestas urbanas são frequentemente subestimadas e subutilizadas como soluções baseadas na natureza. Planeamento, gestão e inclusão ativos na agenda climática da floresta urbana podem melhorar a resiliência da sociedade às mudanças climáticas e ajudar cidades e comunidades a se adaptarem melhor.

Clearing House é um projeto financiado pelo H2020 que reúne 26 parceiros na Europa e na China em vários setores e fornecerá evidências e ferramentas que facilitam a mobilização de todo o potencial das Florestas Urbanas como Soluções Baseadas na Natureza para reabilitar, reconetar e restaurar ecossistemas urbanos.

A candidatura do Município de Braga baseou-se na experiência desenvolvida desde 2014 na criação de pequenos espaços de floresta nativa espalhados pelo concelho, envolvendo a população, nomeadamente escolas, associações e voluntários em geral num programa denominado “Florestar Braga” assim como o Oxigenar Braga. Bem como do trabalho realizado após o incêndio florestal de Outubro de 2017, em que foram feitas plantações de florestas nativas pela autarquia, com verbas do Ministério do Ambiente, nomeadamente em zonas com algum declive ou junto a ribeiras, mesmo em espaços privados, de forma a minimizar a erosão e a contaminação das águas. Relevante também foi a criação do Parque Urbano das Camélias – laboratório da EMAAC (Estratégia Municipal de Adaptação às Alterações Climáticas) e o trabalho de plantação de floresta autóctone e de controlo de plantas invasoras que se tem vindo a realizar no picoto.

Mais informações sobre o projeto disponíveis aqui.

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