O edifício Verde Minho, situado na freguesia de Maximinos, em Braga, testou a capacidade de resposta numa situação de incêndio através de um simulacro. Este simulacro foi pioneiro num edifício habitacional com o objetivo de sensibilizar os moradores a saírem em segurança do prédio em caso de incêndio.
Alexandra Lima, vogal da União de Freguesias de Maximinos, Sé e Cividade, realçou a importância da iniciativa ser realizada em outros prédios de grande dimensão. “É uma iniciativa importante para que as pessoas estejam atentas a estas situações, principalmente nestes prédios de grande dimensão com muitas escadas e com poucas formas de se livrarem destas situações desagradáveis. Este simulacro de incêndio é uma iniciativa importante para todos, não só para estes moradores, mas sim para aqueles que queiram a replicar”, sublinhou.
De acordo com Guilherme Gonçalves, sócio-gerente da empresa Eleve Minho, os elevadores do prédio contêm um sistema de bloqueio em caso de incêndio. “Os ascensores deste prédio paralisam com o fogo, embora não haja muitos elevadores a paralisarem nestas situações cá em Braga. Achamos que é uma iniciativa interessante que se deveria realizar mais vezes. A nível nacional, esta é a primeira simulação realizada num prédio habitacional em altura. Estamos cá para aprender alguma coisa e estou expectante sobre os pareceres que irão sair da Proteção Civil em relação aos ascensores.”, sustentou.
Por seu turno, José Almeida, administrador do condomínio, enalteceu a participação dos moradores, pretendendo que esta iniciativa seja organizada por outros condomínios. “Este simulacro resultou e as pessoas colaboraram. O simulacro pretende ajudar estas pessoas e espero que este conhecimento passe para outros condomínios, tanto a nível do concelho de Braga como a nível nacional”, referiu.
José Almeida disse que a ideia de realizar este simulacro surgiu após um incêndio que decorreu num prédio em Londres. “É o primeiro simulacro que acontece na cidade de Braga e isto acontece por causa de um incêndio que houve em Londres. Nesse sentido, a Proteção Civil começou a notificar todos os edifícios com mais de 28 metros de altura. Tivemos seis anos para proceder à implementação das medidas de segurança, mas ao fim de cinco anos já tínhamos tudo implementado. Dada a situação do ano do prédio, deveríamos criar outras situações para melhorar a segurança das pessoas e surgiu então a ideia do simulacro. Trabalhou-se com várias valências como os Bombeiros Sapadores de Braga, Câmara Municipal e Proteção Civil, que ajudou com todos os protocolos na parte logística e o administrador do condomínio sempre com um passo à frente para que as coisas funcionasse”, finalizou.
O simulacro foi levado a cabo pela administração de condomínio, em parceria com os Bombeiros Sapadores de Braga, Município de Braga, PSP, Proteção Civil, Polícia Municipal, União de Freguesias de Maximinos, Sé e Cividade, Eleve Minho, E 3 Ases Alarmes e a Silsafe Extintores.