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Braga: CDS quer reabilitação da EB 2,3 Frei Caetano Brandão

José Gonçalves

O CDS quer reabilitar a EB 2,3 Frei Caetano Brandão, em Braga. Através de um projeto de resolução, cujo primeiro subscritor é Telmo Correia, os deputados do CDS querem que a Assembleia da República recomende ao Governo que defina um plano com vista à realização de obras de reabilitação na escola, de modo a “garantir as condições para o seu normal funcionamento, e que partilhe com a escola, e demais comunidade educativa, os termos e calendário dessa intervenção”.

“A Escola Básica 2,3 Frei caetano Brandão, em Braga, encontra-se degradada, tem graves problemas estruturais, sendo urgente proceder-se à sua requalificação, de forma a garantirem-se condições de igualdade no sucesso escolar”, revela o CDS.

Os centristas realçam que “alunos e encarregados de educação da escola têm chamado a atenção da tutela para as péssimas condições do estabelecimento de ensino que, decorridos quase 40 anos de funcionamento, sofre da natural deterioração do edificado e tem atualmente muitos constrangimentos”.

o CDS relembra que em 2018, depois de um protesto realizado pelos alunos onde pediram melhores condições na sua escola, a Assembleia da República aprovou – com a abstenção do Partido Socialista – uma resolução onde era recomendado ao Governo que tomasse as medidas necessárias para a reabilitação e requalificação urgentes da Escola Básica 2,3 Frei Caetano Brandão, em Braga.

“Já na altura os alunos relatavam casos de chuva que caia dentro das salas de aula, falta de aquecimento, inexistência de chuveiros e de portas nos balneários, casas de banho e campo de jogos danificados. Passados três anos, tudo permanece igual. Para além das más condições do edificado, o material informático da EB 2,3 Frei Caetano Brandão – que pertence ao Agrupamento de Escolas de Maximinos – está desatualizado e a internet funciona com muitas limitações. Isto impede o recurso a práticas pedagógicas com base em tecnologia digital, que o Governo preconiza no seu programa, e que, noutras escolas, parece resultar em benefício dos alunos”, sublinha o CDS.

O Município de Braga já reconheceu a necessidade de “obras urgentes” e já alertou o Ministério da Educação para a necessidade de uma intervenção de fundo nesta escola, que, segundo o CDS, “tem feito um trabalho absolutamente meritório e imprescindível na comunidade onde está inserida, seja na vertente educacional, cultural ou inclusiva. É uma escola de referência para alunos cegos e com baixa visão”.

“A única intervenção no edificado da escola ao longo destes 35 anos ocorreu no verão de 2017, durante a pausa letiva, para a remoção do amianto dos passadiços, uma das grandes aspirações do agrupamento”, finalizam os centristas.

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