Decorreu, esta quarta-feira, na sede do BPI/Fundação “la Caixa”, no Porto, a apresentação oficial das oito ideias inovadoras e criativas do Programa de Aceleração do Programa de Inovação Social Aberta de Braga (ISA).
A iniciativa contou com as presenças de Carla Sepúlveda, vereadora da Educação, Inovação e Coesão Social do Município de Braga, Carlos Videira, administrador Executivo da BragaHabit, e Ana Feijó Cunha, diretora da Fundação “la Caixa”.
Estes projetos pretendem combater o absentismo, abandono e insucesso escolar das crianças da comunidades ciganas do concelho de Braga. O júri, composto por Isabel Soares e David Rodrigues, em representação da Fundação “la Caixa”, Helena Loureiro, em representação do Município de Braga, e Maria José Casa-Nova, por acordo comum das partes, vai agora avaliar as várias soluções, que passam por trabalhar as dimensões artísticas, desportivas, de empoderamento e capacitação, de colaboração em rede, de envolvimento de toda a comunidade escolar e familiar, na transformação de um ambiente educacional mais inclusivo, respeitando e valorizando a diversidade cultural da comunidades ciganas.
Este programa-piloto centra a sua intervenção junto das comunidades ciganas, com o foco na promoção de soluções que visem o sucesso escolar e o acesso a processos de aprendizagem ao longo da vida; a promoção da empregabilidade e de oportunidades de carreira profissional; e a promoção de soluções que promovam hábitos de vida saudável, livres de consumos dependentes e comportamentos de risco.
Os oito projetos selecionados participaram de forma imersiva e intensiva no programa de aceleração, que teve a duração de três semanas nas instalações do Human Power Hub (HPH).
Nesse período exploraram as várias ferramentas essenciais e inovadoras para transformarem as suas ideias disruptivas em soluções concretas, sustentáveis e inclusivas, tendo recebido um financiamento de 2.500 euros para a implementação de um projeto-piloto que também foi apresentado nesta sessão.
O projeto que vier a ser selecionado na segunda fase, a ser conhecido até 30 de novembro, será financiado até um máximo de 35 mil euros para implementação do mesmo por um período de um ano. No total, o valor do investimento a efetuar será de 60 mil euros.
O projeto vencedor terá ainda garantido o acesso gratuito ao espaço de incubação física do HPH, bem com a disponibilização de serviços de assessoria, consultadoria, mentoria e integração nas comunidades de impato.