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Boletim Cultural de Famalicão foi apresentado no Museu Bernardino Machado

© CM Famalicão

 “Cada edição do Boletim Cultural do Município de Vila Nova de Famalicão consubstancia o nascimento de um documento histórico de enorme relevância”. A afirmação do Presidente da Câmara Municipal foi proferida a propósito de uma nova edição do Boletim Cultural de Famalicão, uma publicação que vai na VI série, e que conta com mais de 40 anos de existência. A obra, apresentada no passado dia 26 de março, na nova sala de conferências do Museu Bernardino Machado, reúne um conjunto de trabalhos de investigação sobre a história, cultura e património famalicense e conta com contributos de 15 autores. 

Uma das mais antigas edições do género do país, o primeiro volume foi publicado em novembro de 1980, tendo desde essa altura edições regulares, o volume apresentado corresponde ao número 1 da VI Série do Boletim Cultural, sendo composto por 260 páginas e estando dividido em dois capítulos: «Do Local ao Global» e «Estudos de Museologia».

Os trabalhos de investigação presentes nesta publicação são da autoria de Ana Regina Pinho, António José Queiroz, Armando Coelho Ferreira da Silva, Arminda Ferreira, Elzira Machado Rosa, Filipa Sousa Lopes, Hilário Pereira, Inês Carvalho, Isabel Silva, João Afonso Machado, João Oliveira Machado, Louise Palma, Odete Paiva, Paulo Bernardino e Sofia Navalho. 

Na sua intervenção, o presidente da Câmara Municipal, Mário Passos, deixou um agradecimento a “todos os que estiveram envolvidos na elaboração do boletim cultural, pelo importante contributo que deram, ao longo dos últimos 42 anos, em prol do estudo e da valorização do nosso património”. “A nossa história e a nossa herança cultural está vertida nestas publicações e é uma forma permanente de salvaguardar este conhecimento para as gerações vindouras” destacou o edil famalicense.

Refira-se que o Boletim Cultural de Vila Nova de Famalicão teve a sua primeira edição em 1980, a acompanhar o primeiro grupo de boletins culturais publicados por algumas autarquias portuguesas após as primeiras eleições autárquicas nacionais de 1976. Trata-se de uma das mais antigas publicações do género do país, tendo dado um contributo inestimável para a valorização e discussão cultural em Vila Nova de Famalicão.

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