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Bloco de Esquerda reúne com Câmara de Celorico de Basto para conhecer respostas às vítimas de violência

Bloco de Esquerda

Os deputados do Bloco de Esquerda eleitos pelo círculo de Braga, José Maria Cardoso e Alexandra Vieira, reuniram hoje com o Gabinete Girassol, da Câmara Municipal de Celorico de Basto, para conhecer as medidas de apoio às vítimas de violência doméstica no concelho.

Esta iniciativa do Bloco de Esquerda insere-se num conjunto de reuniões que a Distrital de Braga está a promover com o objetivo de conhecer o trabalho desenvolvido pelos gabinetes de apoio à vítima de todos os concelhos do distrito.

José Maria Cardoso e Alexandra Vieira afirmaram que a reunião permitiu constatar que o Gabinete Girassol integra a rede nacional de estruturas de atendimento de apoio à vítima, através de um protocolo com o CIG – Serviço de Informação às Vítimas de Violência Doméstica. As respostas disponibilizadas pelo Município abrangem apoios sociais, acompanhamento psicológico e aconselhamento jurídico.

A Câmara de Celorico de Basto realiza, anualmente, a semana para a igualdade de género, promovendo ações de sensibilização sobre a violência no namoro nas várias escolas do concelho. Em articulação com o Agrupamento de Centros de Saúde do Baixo Tâmega (ACES Tâmega I), são ainda realizadas campanhas mensais dirigidas a toda a população, incluindo sessões em freguesias direcionadas para os idosos.

“A Autarquia reconhece a necessidade de ter mais pessoas com muita formação que os capacite para lidarem com estas situações. Por isso, em articulação com a Comunidade Intermunicipal do Tâmega e Sousa, foi aprovado o financiamento para a contratação de juristas e está em curso uma outra candidatura para a obtenção de fundos que permitirão a contratação de mais psicólogos e pedagogos”, referem os deputados.

Os bloquistas salientaram que “no encontro foi possível constatar algumas dificuldades na articulação das respostas das várias instituições públicas que se deparam com a situação de violência, pelo que se recomendou que fossem formalizados procedimentos, através de decreto lei, que assegurem que os processos são ágeis e que as vítimas de violência tem acesso facilitado aos apoios disponíveis pelo Município”.

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