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BragaBanco Alimentar Contra a Fome de Braga distinguida no combate à pobreza

Banco Alimentar Contra a Fome de Braga distinguida no combate à pobreza

Banco Alimentar Contra a Fome

O Banco Alimentar Contra a Fome de Braga recebeu uma menção honrosa na 11.ª edição do Prémio Manuel António da Mota.

Esta distinção pretende  premiar “as instituições que se distingam no combate à crise sanitária e às suas consequências nas áreas do combate à pobreza e exclusão social, saúde, educação, emprego, inovação e empreendedorismo social, inclusão digital e tecnológica e apoio à família”.

Os 5 mil euros atribuídos pela Fundação Manuel António da Mota são um apoio para financiar as obras estruturais, a aquisição e a instalação de arcas frigoríficas no armazém do Banco Alimentar Contra a Fome de Braga. Esta infraestrutura terá um impacto significativo na gestão logística das operações do Banco, ao permitir armazenar produtos frescos por períodos mais prolongados, distribuindo-os de forma faseada.

“A falta desta nova valência é sentida desde há muito, já que o aproveitamento de excedentes alimentares, provenientes de produtores, mercados abastecedores e da indústria agroalimentar – e que, de outra forma, seriam desperdiçados – é uma das atividades primordiais do Banco Alimentar de Braga. Em 2020, foram já recuperadas e distribuídas mais de 500 toneladas de potencial desperdício alimentar (534.268 kg)”, refere o Banco Alimentar Contra a Fome de Braga.

Esta vertente, em conjunto com os produtos angariados nas Campanhas de Recolha de Alimentos, permite apoiar pessoas carenciadas em todo o distrito de Braga. Até setembro de 2020 foram apoiadas 32.937 pessoas, com cerca de 1.400 toneladas de alimentos (1.403.000 kg), através de 308 instituições. Nestes números, inclui-se a atividade da Rede de Emergência Alimentar, criada em março para fazer face às dificuldades acrescidas provocadas pela situação de emergência (e confinamento) associada à Covid-19. Esta rede permitiu já apoiar um acréscimo de 1.169 famílias (3.766 pessoas, das quais 1.346 crianças com menos de 10 anos), o que só foi possível com o apoio das instituições, empresas, Câmaras Municipais, Juntas de Freguesia e movimentos espontâneos da sociedade civil que a ela aderiram, com doações e trabalho voluntário.

Em 2020, a atividade de recolha de alimentos nas campanhas foi comprometida por razões de segurança associadas à saúde pública. Esta contingência coloca o desafio de o Banco Alimentar de Braga conseguir angariar pelo menos a mesma quantidade de alimentos que não conseguimos obter por via do aproveitamento de excedentes: leite, arroz, massa, enlatados, óleo, azeite. Para conseguir alcançar este objetivo, vão decorrer, entre 26 de novembro e 13 de dezembro, duas campanhas de recolha: uma online, através do site www.alimentestaideia.pt, e outra nos supermercados, através da doação de vales de alimentos.

O Banco Alimentar Contra a Fome de Braga não parou com a Covid-19, aumentando a atividade com a dinamização da Rede de Emergência Alimentar, que chegou a todo o distrito de Braga. As carências alimentares mantêm-se com potencial de agravamento, por força das consequências económico-sociais da pandemia. Neste cenário, o Banco Alimentar acredita poder continuar a fazer diferença nas vidas de muitas pessoas do distrito de Braga.

“Sentimos este voto de confiança por parte da Fundação Manuel António da Mota, com a atribuição desta menção honrosa, mas gostaríamos de reconhecer o trabalho dos restantes candidatos, bem como o das centenas de instituições, empresas e milhares de voluntários que, por todo o país, nos mais variados setores e das mais variadas formas, contribuem, muitas vezes anonimamente, para melhorar a nossa vida em comunidade”, finalizou o Banco Alimentar de Braga.

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