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Associação Portuguesa dos Veteranos de Guerra presta apoio médico à população de Braga

© Sandra Antunes

A Associação Portuguesa dos Veteranos de Guerra, com sede nacional no Largo das Carvalheiras, em Braga, foi criada em 1999 e dedica-se exclusivamente ao apoio médico, paramédico, social e jurídico. Recentemente foi criado mais um protocolo onde a população das freguesias do centro da cidade de Braga poderá recorrer a esta associação para consultas.

Conforme explicou Augusto Freitas, presidente e diretor clínico da Associação Portuguesa dos Veteranos de Guerra, as consultas terão um custo de 10 euros e serão gratuitas para as pessoas com dificuldades económicas.

“Esta iniciativa é interessante para a população do concelho de Braga. O presidente da União de Maximinos, Sé e Cividade e a nossa associação chegou a um consenso e criámos um protocolo para prestar apoio médico, paramédico, social e jurídico para as freguesias do centro da cidade. O custo das consultas para as pessoas mais necessitadas é zero, sendo que as restantes pagam 10 euros. Quando as pessoas precisam de algum apoio jurídico, apoio social e também apoio médico e paramédico, vêm facilmente a esta casa e estaremos sempre dispostos a ajudar estes cidadãos mais necessitados”, afirmou Augusto Freitas.

Luís Pedroso, presidente da União de Freguesias de Maximinos, Sé e Cividade, salientou a necessidade de dar a a conhecer a Associação Portuguesa dos Veteranos de Guerra, uma vez que “muitas pessoas de Braga desconhecem a sua existência”.

“É necessário estarmos aqui hoje a promover o trabalho desta associação. Atualmente ainda há algum pudor em falar da guerra e todos nós, inclusive os nossos governantes, têm vergonha de assumir a Guerra Colonial, porque ela existiu e nessa guerra morreram muitas pessoas, muitas ficaram estropiadas e outras ficaram com mazelas psicológicas que são perpétuas”, referiu o autarca.

Luís Pedroso enalteceu todo o trabalho efetuado pela associação, lembrando que a população do centro da cidade poderá deslocar-se à sede dos veteranos de guerra.

“Temos que dizer que foi feito há bem pouco tempo um protocolo com a Câmara Municipal de Braga por uma questão de grande proximidade que existe entre as duas instituições dos Veteranos de Guerra e da União de Freguesias de Maximinos, Sé e Cividade. A nossa população poderá, junto com os Veteranos de Guerra, ter apoio psicológico e mesmo para receitas que precisem, também podem aqui deslocar-se. A União de Freguesias também se mostra pelo seu movimento associativo onde felizmente temos um movimento associativo pujante, mas muitas das vezes temos que mostrar que elas existem e é por isso que estamos aqui”, disse.

Na ocasião, o autarca lançou um desafio à associação para visitar as escolas do ensino básico da União de Freguesias e contar a história da Guerra Colonial aos alunos.

A Associação Portuguesa dos Veteranos de Guerra foi criada por um grupo de ex-militares que prestou o seu serviço durante o período da Guerra Colonial. Esta instituição possui atualmente 47.500 associados, que são distribuídos por todo o território nacional, nas Regiões Autónomas da Madeira e dos Açores.

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