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Artesanato e arte popular inspiram murais em Barcelos

© CM Barcelos

Sob o chapéu da arte urbana e do intercâmbio cultural nasce o projeto “Café Cultura | Barcelos”, que leva obras de arte criadas por graffiters nacionais até ao centro da cidade.

O artesanato e a arte popular de Barcelos são o fio condutor de um trabalho que resulta da conjugação entre passado e presente, tradição e modernidade, história e contemporaneidade.

Trata-se de residências artísticas inseridas no projeto “Cultura para todos numa cidade educadora inclusiva”, promovido pelo Município de Barcelos e que conta, na totalidade, com 27 iniciativas a serem desenvolvidas até 2023.

O “Café Cultura | Barcelos” arrancou no dia 15 de julho e dele estão a nascer três painéis de cor, fruto de uma revolução artística expressa em obras de arte em graffiti.

A iniciativa conta com a participação do curador e criador do projeto “Café Cultura”, José Vicente dos Santos. O artista plástico e produtor brasileiro mais conhecido por “Vicente Coda” é o responsável pela escolha dos graffiters, pelas conceções dos projetos para a realização dos murais, pelo acompanhamento dos mesmos e por toda a logística inerente ao projeto.

Os trabalhos são feitos pelos graffiters Bruno Filipe, conhecido no mundo das artes como Ekyone, nascido na cidade do Porto, Nelson Fernandes Soares, artista plástico e urbano, oriundo de Guimarães, e Bruno Nogueira, conhecido entre os artistas urbanos como NEK, natural de Espinho.

Os murais estão a surgir no alçado exterior lateral e na parede lateral interna da sala/oficina da Casa Ascensão Correia, atualmente em obras para dar corpo ao Centro de Expressão pela Arte de Barcelos. A terceira obra está nascer no muro lateral interior do Museu de Olaria.

“Café Cultura | Barcelos” tem como premissa a valorização de espaços públicos e a promoção de Barcelos enquanto Cidade Criativa da UNESCO, dando, deste modo, início a uma nova área de criação até agora sem escola em Barcelos.

O projeto “Cultura para todos numa cidade educadora inclusiva” tem um financiamento de 392.656 euros e integra o aviso “Norte-30-2019-34 – Cultura para todos”, colocado pelo PDCT (Pacto para o Desenvolvimento e Coesão Territorial) e gerido pela CIM Cávado.

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