A Navarra, fábrica de alumínios Navarra, recebeu a comitiva socialista de Braga no seu périplo para ouvir entidades representativas do tecido empresarial do concelho.
Segundo o PS, “neste encontro houve oportunidade para conhecer os momentos importantes da vida da Navarra Alumínios, criada por Avelino Gonçalves do Carmo, assim como os seus projetos mais emblemáticos para o futuro. A Navarra, uma das maiores empresas do concelho, com uma área produtiva de 35 mil metros quadrados, 800 trabalhadores e um volume de negócios superior a 150 milhões de euros, representa o melhor que se faz na indústria bracarense”.
“A Navarra é líder de mercado em Portugal, na extrusão de alumínio, tratamentos de superfície, comercialização de perfis e acessórios, assegurando a montagem de perfis de rutura de ponte térmica e a maquinação e corte de precisão de perfis para as mais diversas aplicações. Foi possível, na visita, conhecer o crescimento sustentável da empresa, através da construção de uma nova ETAR, reaproveitamento da água e aumentando a produção de energia renovável. Destaque para a inovação, visível nos investimentos continuados em tecnologia para otimizar a produção, e garantir a sustentabilidade como um pilar estratégico. Com 47 anos de atividade, hoje, o Grupo Navarra é líder de mercado, reconhecido em Portugal na extrusão de alumínio e na capacidade de inovar, desenvolvendo a sua atividade entre a Europa e os PALOP ‘s. É constituído por cinco empresas e dá emprego a 800 trabalhadores”, explica o Partido Socialista.
O PS reforça que “as suas aspirações de crescimento debatem-se com as dificuldades da escassez de terrenos disponíveis para a expansão da sua atividade nos mercados nacional e internacional. Mas esta dificuldade não é exclusiva desta grande e muito qualificada empresa, porquanto o mesmo sucede nos parques industriais do concelho que se encontram a abarrotar e obsoletos para os dias de hoje. Por falar em terrenos, o PDM, cuja discussão pública já terminou, vai o vereador-candidato alguma vez enviar esse documento, no seu dizer, o tão precioso programa eleitoral, para aprovação dos órgãos? Ou vai para o rol de promessas e obras adiadas deste executivo, que tem sifo a sua maior especialidade? Fica a questão”.
António Braga sublinha a importância das acessibilidades para “favorecer o escoamento de produtos”. O candidato socialista dá como exemplo o Nó de Infias “onde serão enterrados mais de uma dezena de milhões de euros sem que isso traga alguma melhoria para a circulação automóvel, bem ao contrário, irá contribuir para que as entorpecedoras filas de automóveis naquele local se desloquem mais para o interior da cidade, aumentando o caos no trânsito citadino”.
“Justamente para dar resposta a essas limitações dos parques empresariais de primeira geração, o candidato do PS à Câmara de Braga reafirmou o seu compromisso de criar um grande parque empresarial que responda às necessidades das empresas, à luz das novas ferramentas disponíveis . Esta nova plataforma deverá estar centralizada junto da nova futura gare do TGV, ligada a um centro de mercadorias e a uma nova Central de Camionagem”, disse António Braga, reafirmando o seu compromisso de um “novo modelo de relacionamento com as empresas, colocando o município como parceiro e facilitador para a melhor competitividade”.
“Em quase doze anos de governação da maioria do atual vereador candidato, com dois mil milhões de euros de orçamentos gastos, não se vê nenhuma obra estratégica para Braga que pudesse corresponder, pelo menos, às necessidades do tecido empresarial no concelho, afirmou. O espanto maior é que vai acabar o mandato com cerca 150 milhões de euros de dívida, num orçamento de 240 milhões de euros”, finalizou.
