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Alunos de Braga aprendem a agir em caso de sismo

© CM Braga

O Município de Braga associou-se ao exercício “A Terra Treme”, sensibilizando a comunidade escolar para os comportamentos a seguir em caso de sismo. Altino Bessa, vereadora Proteção Civil, e Carla Sepúlveda, vereadora da Educação, acompanharam o exercício nas EB 2/3 de Gualtar e Mosteiro e Cávado juntamente com a comunidade educativa. Esta iniciativa pretendeu alertar e sensibilizar os mais jovens sobre como agir antes, durante e após um sismo.

Durante um minuto, precisamente às 11:05, os alunos praticaram os três gestos básicos de proteção em caso de sismo: Baixar, Proteger e Aguardar. Esta foi uma iniciativa de âmbito nacional promovida pela Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC), e dinamizada pela Divisão Municipal de Proteção Civil, visando capacitar os cidadãos a saberem como agir em caso de sismo.

Na EB 2/3 de Gualtar, Altino Bessa destacou a importância da prevenção para o risco e da sensibilização de toda a comunidade que se cimenta a prática preventiva. “A escola é, por si só, um espaço gerador de mudança e aprendizagem que permite disseminar boas práticas. A transmissão de conhecimento preventivo permite que estes o difundam junto dos pares, dos grupos e da família, gerando uma maior circulação de informação e comunicação de boas práticas”, referiu o vereador, sublinhando que a Proteção Civil “tem uma dimensão bastante alargada de educação para a prevenção, sendo a escola o principal elo de ligação entre a passagem de informação e a mudança de comportamentos”.

Por sua vez, Carla Sepúlveda, qua acompanhou o exercício da EB 2/3 de Mosteiro e Cávado, salientou o papel estruturante e indispensável da comunidade educativa no fomento da cidadania. “Este é um exercício preventivo, mas também difusor de cidadania na medida em que educa para o cumprimento das normas em caso de emergência eminente”.

“A Terra Treme” procura promover a discussão e a aprendizagem sobre como agir antes, durante e após um sismo. O exercício realiza-se pela quarta vez em Portugal e é inspirado no modelo norte-americano “ShakeOut”.

Este projeto enquadra-se nos objectivos da Estratégia Internacional para a Redução de Catástrofes das Nações Unidas, no contexto da Educação para o Risco, apostando em materiais lúdicos e pedagógicos, que incentivem o conhecimento e a participação. Para a Autarquia, “a participação das escolas do concelho é fulcral, uma vez que as crianças e jovens são importantes agentes de mudança, não só pela aquisição de competências que lhes permitam saber o que fazer e o que não fazer perante cada risco, mas também como valiosos transmissores de uma cultura de prevenção à família e à comunidade onde vivem”.

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