O Aliança Braga reuniu com a Associação Empresarial de Braga para analisar os impactos da pandemia na economia local e avaliar as necessidades de apoio ao tecido empresarial.
“Ficou claro que as microempresas foram as que mais sofreram e sofrem com esta crise, e como mostra claramente o relatório da OCDE, Portugal foi o segundo país que menos gastou no apoio às PME em dificuldade. O governo deixou para trás as empresas. Como é possível fazer qualquer tipo de planeamento, se de quinze em quinze dias o governo muda as regras? A última esperança de se evitar uma catástrofe económica e social é o perdão dos valores fiscais, para assim aliviar o garrote às empresas. As microempresas precisam de apoios a fundo perdido, senão afundam”, declarou Ricardo Ribeiro, vice-presidente do Aliança.
Por seu turno, Nuno Durval, entende que o Governo “amordaçou a democracia e está a matar a economia, forçando um confinamento com regras de há 1 ano atrás. Tem de haver uma adequação do combate à pandemia às circunstâncias actuais, como muitos especialistas defendem”.
Após este encontro, que visou ouvir as ideias e as preocupações da Associação Empresarial de Braga, o líder concelhio Carlos Vaz sublinhou que o mesmo foi “bastante positivo”, já que “permitiu a troca de ideias entre os responsáveis, as quais serão úteis no futuro”.
“Nada como ouvir quem está no terreno da economia real e conhece os seus problemas. São sugestões que vamos valorizar e que, em alguns casos, vamos provavelmente enquadrá-las na ação política do partido Aliança e na coligação Juntos por Braga”, disse o líder concelhio.
Recorde-se que o Aliança integra pela primeira vez a coligação “Juntos por Braga” para as Eleições Autárquicas que se realizam a 26 de setembro.
