
No próximo dia 18 de maio, Portugal volta às urnas para escolher os seus representantes nas eleições legislativas. Esta não é apenas mais uma votação no calendário democrático, é uma oportunidade decisiva para redefinir o rumo do país. Numa altura em que o descontentamento, a instabilidade política e os escândalos têm marcado o debate público, é urgente que cada cidadão compreenda a importância do seu voto.
Portugal precisa de mudança. Precisa, sobretudo, de estabilidade. E essa estabilidade não pode ser construída sobre interesses pessoais, favores trocados ou promessas vãs. Precisamos de líderes que governem com seriedade, com coragem, e acima de tudo, com as mãos limpas. O país já não aguenta mais “rabos presos” nem jogos de bastidores. A política tem de voltar a ser um espaço de serviço público, e não de carreira pessoal ou de sobrevivência partidária.
É tempo de priorizar o que realmente importa: o bem-estar das pessoas, a coesão social e o crescimento sustentável. A habitação tornou-se um luxo inacessível para muitos. A saúde continua a dar sinais de fragilidade, com profissionais sobrecarregados e utentes desamparados. A educação, pilar essencial de qualquer democracia, precisa de investimento sério e visão de longo prazo.
Estas são as questões que devem nortear o voto. E o voto, mais do que um direito, é um dever cívico. A abstenção, essa silenciosa forma de protesto, já não é aceitável. É tempo de transformar o desânimo em ação, o desencanto em participação. Só assim poderemos exigir responsabilidade, transparência e compromisso dos nossos representantes. Só com uma cidadania ativa e informada podemos criar um sistema político mais forte e confiável.
Neste 18 de maio, não fiquemos à margem. Vamos às urnas com consciência crítica, com esperança e com exigência. Portugal merece mais, e esse “mais” começa com o voto de cada um de nós.
Por um Portugal melhor!
Artigo de opinião de José Macedo.