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UMinho lança primeira revista científica portuguesa sobre estudos da criança

© UMinho

O Centro de Investigação em Estudos da Criança da Universidade do Minho (UMinho) lançou hoje o primeiro número da “Child Studies”, a primeira revista científica portuguesa dedicada aos Estudos da Criança. A publicação semestral online tem acesso livre, abrangência internacional e aborda tópicos como os direitos das crianças, o seu desenvolvimento e bem-estar, as relações (inter)geracionais ou outros aspetos sociais, políticos e culturais que impactam as realidades das crianças. O número inicial inclui estudos de investigadores dos EUA, Reino Unido, Espanha e Portugal.

“Esta revista constitui-se como um fórum multidisciplinar para a partilha e discussão sobre os contextos sociais e relações quotidianas das crianças, numa perspetiva holística”, afirma a diretora da “Child Studies” e do CIEC, Maria Assunção Flores. A revista foi apresentada no 1º Congresso Internacional de Estudos da Criança, que junta até esta quinta-feira no Instituto de Educação da UMinho, em Braga, centena e meia de investigadores de 13 países, como Brasil, Dinamarca, Itália, Israel e Paquistão.

Novo congresso afirma a área

O congresso contou na abertura com a representante do Instituto de Apoio à Criança, Ana Lourenço, a vice-presidente do Município de Guimarães, Adelina Paula Pinto, a vereadora para a Educação do Município de Braga, Carla Sepúlveda, a presidente do Instituto de Educação da UMinho, Beatriz Pereira, além das coordenadoras do evento, Maria Assunção Flores, da UMinho, e Sarah Richards, da Universidade de Suffolk (Reino Unido). O programa tem o tema “Investigando os mundos da infância e as realidades vividas em tempos incertos” e integra mais de duas dezenas de sessões paralelas de comunicações, quatro simpósios, quatro workshops e apresentações de pósteres. Entre os oradores estão Elizabeth Ann Wood, da Universidade de Sheffield (Reino Unido), e Spyros Spyrou, da Universidade Europeia de Chipre.

Este encontro científico visa problematizar visões universais, normativas e essencialistas da infância, assim como conceder visibilidade ao trabalho com foco nos mundos infantis e nas realidades vividas em tempos incertos, refere a organização. Um dos principais aspetos destacados foi a necessidade de dar maior visibilidade e de expandir os estudos da criança enquanto campo multidisciplinar, bem como a sua relevância social, científica e académica. O congresso regressa em 2024, em local a anunciar.

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