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Ricardo Rio quer investimento do estado central nas infraestruturas das unidades de cuidados de saúde primários

© CM Braga

Ricardo Rio, presidente da Câmara Municipal de Braga, esteve hoje presente na sessão de abertura do debate “Desafios e Soluções para a Saúde em Portugal”, realizado no Museu Pio XII.

Com a participação dos presidentes do Conselho de Administração dos Hospitais de Braga, Barcelos, Guimarães e Famalicão e os bastonários dos Médicos, Enfermeiros, Dentistas e Farmacêuticos, o evento teve como objetivo discutir as principais questões relacionadas com o setor e procurar alternativas para melhorar a qualidade dos serviços de saúde.

De acordo com o edil, garantir que a população usufrui dos melhores cuidados de saúde possível é o ´grande desafio´ que deve mobilizar todos os agentes. “Vivemos nesta área um momento particular com a recente descentralização de competências nas autarquias. Estamos a falar de tarefas de natureza mais administrativa e operacional, mas ainda assim, apesar da consciência que temos das limitações deste modelo, queremos aportar alguma melhoria nas tarefas sob nossa responsabilidade”, referiu.

O autarca adiantou que este processo de descentralização não pode servir para “desresponsabilizar o estado central” em relação à questão da qualidade das infra-estruturas do setor, pedindo a afetação de um volume de investimento que possa fazer face às lacunas identificadas.

“Fizemos uma avaliação exaustiva da rede de cuidados de saúde primários e detemos inúmeras patologias. Esperamos que este problema tenha o devido enquadramento em termos de investimento, sendo que esses recursos devem emanar do estado central”, disse.

Por fim, Ricardo Rio sublinhou que a criação das Unidades Locais de Saúde (ULS) pode vir a gerar lideranças bicéfalas de estruturas e recursos humanos agora afetos às Câmaras Municipais. “Embora seja interessante promover uma melhor articulação entre respostas hospitalares e cuidados de saúde primários, esta é uma solução que nos deixa apreensivos”, disse.

Entre os temas que foram abordados no debate destacam-se os seguintes: “Reforma do Serviço Nacional de Saúde”; “As dificuldades do recrutamento e contratação de profissionais de saúde”; “Serviços de saúde primários prestar serviços de urgência?”; “O Acesso, Permanência e Motivação dos Profissionais de Saúde no SNS”; “A Saúde Mental dos Profissionais de Saúde”; e “Que Futuro para a Saúde em Portugal?”.

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