Quando o nosso orçamento mensal se “começa a queixar” do montante que despendemos em prestações de crédito, é altura de meter as “mãos na massa” e “tratar-lhe da saúde”.
Perdoem-nos este jogo de palavras, mas a verdade é que as prestações mensais de crédito não só são um dos maiores contribuintes líquidos para a drenagem das nossas finanças pessoais, como também podem, quando atingem valores incomportáveis, ajudar ao nascimento de situações de incumprimento que, regra geral, terminam com o nosso nome na famosa “lista negra” do Banco de Portugal.
Para que isto não aconteça, hoje temos a resposta para uma pergunta que assola muitos de nós: renegociação de créditos ou crédito consolidado, qual a melhor opção quando o nosso orçamento mensal está sob pressão?
Contudo, antes de chegarmos a resposta, convém explicar, sucintamente, em que consiste uma renegociação de crédito e um crédito consolidado.
Comecemos por este último.
O que se entende por consolidação de créditos?
Apesar de ser uma solução de crédito, o seu principal objetivo é financiar o pagamento de créditos ao consumo que estejam a exercer uma grande pressão sobre o nosso orçamento mensal.
Depois de contratarmos um crédito consolidado, a instituição de crédito irá liquidar todos os nossos créditos ficando como nossa única credora, o que facilitará a gestão das nossas finanças pessoais.
Além disto, no âmbito de um crédito consolidado, iremos ficar com apenas uma prestação mensal (mais baixa do que a média da anterior), uma taxa de juro mais reduzida, um maior prazo de reembolso e até poderemos usufruir de um financiamento extra.
As regras de acesso são claras, não podemos ter caído em incumprimento e temos de ter, pelo menos, dois créditos ao consumo contratados ou um crédito e um cartão de crédito.
No final de contas, veremos a nossa taxa de esforço reduzir-se substancialmente e poderemos poupar até 500 euros em prestações mensais.
Vantagens e desvantagens do crédito consolidado
Entre as vantagens do crédito consolidado encontramos:
- Redução da nossa taxa de esforço;
- Poupança em prestações mensais de até 500 euros;
- Prazo de reembolso mais alargado;
- Taxa de juro mais reduzida;
- Possibilidade de pedirmos um financiamento extra;
- Para as financeiras o crédito consolidado é visto como crédito pessoal, sem que possa ter um impacto negativo na análise do perfil;
- Gestão financeira mais equilibrada.
Já entre as desvantagens, encontramos:
- O aumento do prazo de reembolso irá fazer com que se demore mais tempo a reembolsar o valor pedido.
O que se entende por renegociação de crédito?
Passível de ser aplicada tanto em créditos habitação como em créditos pessoais, a renegociação de créditos implica, antes de mais, que já tenhamos caído em incumprimento, ou seja, que o nosso nome e a falta de reembolso do crédito já se encontre na Central de Responsabilidades de Crédito ou, se quisermos, na lista negra do Banco de Portugal.
No ato de renegociação, estaremos, na prática, a pedir uma alteração contratual que nos permita usufruir de condições contratuais mais favoráveis, nomeadamente um prazo de pagamento mais alargado, prestações mensais e taxas de juro mais reduzidas e até períodos de carência de juros.
Note-se, contudo, que tais condições implicam uma negociação com o banco, algo que se torna mais complexo quando temos diversos créditos em nosso nome contratados em diferentes instituições de crédito, pois tal vai-nos obrigar a repetir o processo em cada uma delas.
Além de podermos obter condições mais favoráveis para sairmos do incumprimento, não teremos de pagar quaisquer comissões ao banco pela negociação, uma vez que a lei portuguesa o proíbe.
Vantagens e desvantagens da renegociação de crédito
Entre as vantagens da renegociação de crédito encontramos:
- Possibilidade de obtermos melhores condições contratuais, nomeadamente prestações e taxas de juro mais baixas;
- Prazo de reembolso mais alargado, contudo tal implica pagarmos mais juros;
- Possível acesso a um período de carência de juros;
- Não tem comissões.
Já entre as desvantagens encontramos:
- Só acessível se tivermos entrado em incumprimento;
- Possível obrigação de contratarmos outros produtos ou serviços para conseguirmos a melhoria contratual;
- Em caso de termos vários créditos contratados, teremos de os renegociar um a um;
- As financeiras consideram a renegociação desfavorável, pois surge na Central de Responsabilidades de Crédito (CRC) como um indicativo de possível risco para novos créditos.
Crédito Consolidado vs Renegociação de Créditos: qual a melhor opção?
A menos que já tenhamos entrado em incumprimento, a nossa escolha deve recair sobre o crédito consolidado.
Pois não só nos permite, de imediato, liquidarmos todos os créditos em nosso nome sem que, para tal, tenhamos de negocia-los um a um, como permite uma poupança efetiva de até 500 euros em prestações mensais graças às mais baixas taxas de juro associadas a esta solução.
Para além disto, podemos pedir um financiamento extra para, por exemplo, investirmos ou criarmos um fundo de maneio, e utilizar a Internet para procedermos à sua contratação, já que, graças à digitalização dos serviços bancários, podemos, em apenas 5 minutos, finalizar todo o processo.
Apesar desta facilidade, é recomendado que, para escolhermos o melhor crédito consolidado do mercado, procuremos o auxílio de intermediários de crédito que nos ajudem a encontrar a solução que melhor satisfaça as nossas necessidades.
Um desses casos é a e-loan, intermediária de crédito reconhecida como PME de Excelência em 2024 que, através do seu simulador de crédito consolidado online nos abre as portas para um processo de consolidação de créditos simples e tranquilo que se traduzirá num aumento da nossa poupança.