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Renaturalização do rio Este em Braga vai ser prolongada até à Avenida Frei Bartolomeu dos Mártires

Ministra do Ambiente e Energia esteve em Braga para visitar as obras.

© CM Braga

O Município de Braga vai avançar com a regularização e renaturalização do rio Este, entre a zona da Lagoa, na Rodovia, e a Avenida Frei Bartolomeu dos Mártires.

O protocolo de cooperação técnica entre o Município e a Agência Portuguesa do Ambiente (APA) foi assinado esta terça-feira, durante a visita da ministra do Ambiente e Energia, Maria da Graça Carvalho.

O protocolo para esta segunda fase de intervenção prevê um financiamento de 700 mil euros do Fundo Ambiental, estando previsto que o restante valor seja financiado através do Quadro 2 da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N), para um financiamento global de cerca de 1,5 milhões de euros.

Durante a cerimónia, o presidente da Câmara Municipal de Braga, Ricardo Rio, lembrou que esta intervenção “não é um caso isolado”, uma vez que faz parte da estratégia municipal de valorização ambiental e de requalificação urbana. “O rio Este é uma parte vital da nossa Cidade, e quando concluirmos estas fases de intervenção, esta zona do rio Este estará verdadeiramente irreconhecível. Este é um espaço que é utilizado diariamente por milhares de pessoas e a sua renaturalização vem proporcionar um espaço mais agradável e sustentável para todos os Bracarenses. Este projeto trará benefícios significativos para a comunidade, fomentando um ambiente mais saudável e promovendo a biodiversidade local”, referiu o autarca na sessão que contou ainda com a presença de Altino Bessa, vereador do Ambiente, do vice-presidente da APA, Pimenta Machado, e de António Cunha, presidente da CCDR-N.

Simultaneamente, a Câmara Municipal está já a preparar uma intervenção na nascente do rio, “um projeto que irá contribuir para a valorização de um espaço único em termos paisagísticos. Será uma intervenção que visa preservar e valorizar a área envolvente à nascente do rio Este, proporcionando um espaço natural de grande beleza e relevância para a comunidade local e visitantes”, referiu Ricardo Rio, destacando a cooperação com a APA e com a CCDR-N.

Por seu turno, a ministra do Ambiente referiu que esta abordagem “permite restabelecer o ecossistema ribeirinho, recuperando o aspeto natural do rio Este, com um claro benefício ambiental e de incremento da qualidade de vida dos cidadãos”.

Maria da Graça Carvalho destacou que esta é “uma intervenção eficaz do ponto de vista de prevenção de desastres naturais, ao contribuir para o amortecimento de pontas de cheia e assegurar em todo o percurso a existência de um leito de cheia capaz de encaixar um caudal calculado para um período de retorno de 100 anos”.

Esta fase tem uma área de intervenção de 13400m2, ao longo de 450m de extensão do rio. O projeto prevê, a extensão de 193m de novos percursos pedonais (de uso misto e/ou cicláveis), o rebaixamento do percurso da ecovia na passagem inferior da Avenida Frei Bartolomeu dos Mártires, entre outras melhorias.

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