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Associações de Braga temem impacto do confinamento nas empresas

Fernando Araújo

As  associações  empresariais  do  distrito  de  Braga manifestaram a sua preocupação com o impacto do novo confinamento na sustentabilidade das empresas do comércio, serviços e restauração.

A Associação  Comercial  de  Braga,  a Associação Comercial  e  Industrial  de  Barcelos, a Associação  Comercial  e  Industrial  de  Esposende, a Associação Comercial  e  Industrial  de Famalicão, a Associação  Comercial  e  Industrial  de  Vizela, a Associação Empresarial de Fafe, Cabeceiras de Basto e Celorico de Basto uniram-se para darem nota ao Governo das suas reivindicações.

Em comunicado, as associações explicaram que temem por um aumento de encerramentos de estabelecimentos e de empresas, pondo também em risco a perda de inúmeros postos de trabalho e o agravamento da crise econímica e social. Cientes da importância do combate à pandemia, consideram que “o Governo devia excluir um confinamento o comércio de proximidade”, explicando que “este não está sujeito a uma grande pressão de procura por parte dos consumidores”.

As direções consideram que os apoios anunciados pelo Governo são “insuficientes”, reiterando a “necessidade dos apoios chegarem às empresas com maior velocidade, sob pena de se perderem milhares de empresas e postos de trabalho”. Defendem que seja aplicado o layoff simplificado comparticipado a 100% pela Segurança Social para as empresas, a adoção de um regime especial de apoio às rendas de janeiro e fevereiro, que assegure a comparticipação integral do valor das rendas dos estabelecimentos e a concretização de um programa de promoção da retoma das atividades económicas mais afetadas pelo recente confinamento.

As associações empresariais subscritoras desta posição manifestaram a expectativa de verem atendidas as suas reivindicações, que consideram “fundamentais para proteger o emprego e a sustentabilidade das empresas”.

As mesmas ainda aos portugueses para que cumpram escrupulosamente as regras deste confinamento, “para que se reduza, com o almejado sucesso, o número de infeções, respeitando, deste modo, os enormes sacrifícios a que estão a ser sujeitas as empresas portuguesas, assim como o extraordinário esforço e dedicação de todos os profissionais de saúde no combate à pandemia”.

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