José Luís Carneiro, acompanhado de outros candidatos do PS pelo círculo eleitoral de Braga às legislativas de 18 de maio, visitou a Unidade Operacional em Governação Eletrónica da Universidade das Nações Unidas (UNU-EGOV), no Centro Avançado de Formação Pós-Graduada, em Couros, Guimarães, e o DONE Lab, na Escola de Engenharia da Universidade do Minho, em Guimarães, laboratório nos domínios da ciência dos materiais e das tecnologias de fabrico aditivo.
“O Ensino Superior e a Ciência têm sido pilares essenciais da qualificação dos portugueses, do desenvolvimento e da modernização da economia e da sociedade. Foi um Governo do PS que criou pela primeira vez um Ministério da Ciência nos anos 90. Em 2011 com Passos Coelho começou um inverno científico sem investimento ou projeto. Nos últimos anos de governação socialista, o país retomou a aposta na ciência, duplicando a despesa em I&D, com um forte contributo das empresas que reforçaram o seu investimento científico em 172%. Esta trajetória conheceu um travão abrupto com a governação da AD que cortou em 68 milhões de euros o financiamento da Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT) e mantém os cientistas a aguardar há um ano pelos resultados das candidaturas ao principal concurso para financiamento de projectos de investigação”, acusou José Luís Carneiro.
“É fundamental apostar na Ciência e na transferência do conhecimento académico para a indústria. Nesse sentido, e no que diz respeito às políticas de ciência, reforçamos o compromisso de convergência com os países da OCDE em Ciência, Tecnologia e Inovação, procurando atingir 3% do PIB em 2030, numa estrutura de 1/3 de investimento público e 2/3 de investimento privado”, afirmou o cabeça de lista do PS.
“O próximo Governo do Partido Socialista vai continuar o trabalho interrompido de articulação entre as empresas e a rede de Fab Labs e de Living Labs, estimulando o desenvolvimento de soluções com aplicação industrial e concluir a implementação das Agendas Mobilizadoras, instrumentos de reforço da competitividade nacional e alteração da estrutura produtiva, de reindustrialização do país e de internacionalização. O desenvolvimento científico e a qualificação dos recursos humanos são indispensáveis à modernização e transformação do padrão de especialização da economia e à sua coesão social e territorial”, acrescentou.
O PS diz que vai ainda “reforçar o programa FCT-Tenure com mais 500 lugares de investigador de carreira nas Instituições de Ensino Superior, gerando previsibilidade e aproximando os sistemas do ensino superior e da ciência”.
