
A Proteção Civil de Braga participou em três operações em áreas urbanas e prestou suporte logístico em dez incêndios rurais, em 2024. No âmbito da silvicultura preventiva, realizou 155 intervenções, que totalizaram aproximadamente 530 horas de trabalho, além de 30 ações de recolha de sobrantes agrícolas e florestais. Os números foram avançados pela Câmara Municipal.
Segundo a Autarquia, a execução de 103 hectares de faixas de gestão de combustível e a beneficiação de 24 quilómetros de caminhos florestais foram ações estratégicas que “contribuíram significativamente para a proteção da floresta”. Paralelamente, foram mantidos três pontos de água estratégicos para apoio ao combate aéreo a incêndios.
No contexto do Sistema de Gestão Integrada de Fogos Rurais, a Unidade Técnica Florestal desenvolveu 156 processos para a execução de faixas de gestão de combustível em terrenos privados e coordenou as atividades do Dispositivo Municipal de Vigilância, que contou com 38 operacionais e 18 viaturas. Este dispositivo garantiu a vigilância ativa entre junho e setembro, percorrendo cerca de 62.487 quilómetros.
Estiveram envolvidos a Divisão de Proteção Civil, a Associação Florestal do Cávado, os Bombeiros Voluntários de Braga, a Companhia de Bombeiros Sapadores de Braga, a Polícia Municipal de Braga, a Guarda Nacional Republicana, a Polícia de Segurança Pública, o Regimento de Cavalaria n.º 6 e as Unidades Locais de Proteção Civil de Pedralva, Sobreposta, Lomar e Arcos, Este São Pedro e São Mamede.
Adicionalmente, ao longo de 2024, a Proteção Civil atendeu 178 ocorrências relacionadas com a queda ou risco de queda de árvores em áreas florestais e periurbanas.
Altino Bessa destaca a importância da cooperação para “garantir a sustentabilidade e segurança florestal”. “Temos desenvolvido um trabalho positivo na vertente da cooperação pela proteção e valorização florestal. Reconhecemos os desafios crescentes da gestão florestal e acreditamos que só através de um esforço conjunto será possível reduzir os riscos associados aos incêndios florestais e melhorar as infraestruturas que suportam a gestão das áreas florestais”, disse o vereador do Ambiente.