
O projeto municipal “Cuidar Braga” assinala cinco anos de atividade ao serviço da proteção da floresta, segurança das populações e sustentabilidade ambiental.
A iniciativa foi lançada com o objetivo de reduzir o número de queimas e, consequentemente, o número de incêndios rurais provocados por práticas descontroladas.
Assente na trituração mecânica dos sobrantes, o “Cuidar Braga” evita a queima desses resíduos e contribui para a diminuição da emissão de gases com efeito de estufa. Desde a sua criação, já foram produzidas 422,5 toneladas de estilha, traduzindo-se numa redução de 667,45 toneladas de CO₂.
O projeto, que teve início com a aquisição de um biotriturador colocado à disposição das juntas de freguesia e parceiros locais, conta atualmente com um centro de biotrituração, dois tratores, três biotrituradores e uma equipa de cinco operacionais dedicados. “Esta evolução foi possível graças a candidaturas bem-sucedidas a fundos da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa e dos EEAGrants”, refere a Autarquia.
Como explica o vereador Altino Bessa, “este é um projeto gratuito e acessível a todos os cidadãos do concelho de Braga, que podem solicitar a trituração ou recolha dos sobrantes no seu domicílio”. “É uma alternativa segura e sustentável à tradicional queima, promovendo a reutilização dos resíduos vegetais e contribuindo para a qualidade do ar e a prevenção de incêndios, que em 2024 tiveram origem em queimas descontroladas em cerca de 30% dos casos”, disse.
Nos últimos cinco anos, foram registadas mais de 200 solicitações por parte de munícipes, empresas e juntas de freguesia para a utilização deste serviço.
Para mais informações sobre o projeto e para pedidos de intervenção, está disponível o site: http://cuidarbraga.eeagrants.cm-braga.pt.