Assunção Flores e Flávia Vieira, docentes do Instituto de Educação, e Carla Sá, professora na Escola de Economia e Gestão da Universidade do Minho (UMinho) tomaram posse na passada semana como conselheiras do Conselho Nacional de Educação (CNE). As três docentes foram cooptadas pelo CNE, de entre personalidades de reconhecido mérito pedagógico e científico, sob proposta do presidente. A tomada de posse ocorreu na 149ª sessão plenária do CNE que decorreu a 19 de setembro.
Assunção Flores e Flávia Vieira foram também eleitas para coordenar as comissões especializadas “Professores e Outros Profissionais da Educação” e “Inovação Pedagógica nas Escolas”, respetivamente. As duas professoras da UMinho integram, nessa qualidade, a Comissão Coordenadora do CNE presidida pelo professor Domingos Fernandes, presidente do Conselho.
Maria Assunção Flores é professora do Instituto de Educação da UMinho e diretora do seu Centro de Investigação em Estudos da Criança. Fez a licenciatura em Ensino de Português-Francês, o mestrado em Educação, ambos pela UMinho, e o doutoramento em Educação pela Universidade de Nottingham, no Reino Unido. Foi a única portuguesa ao presidir o Conselho Internacional de Educação para o Ensino e a Associação Internacional de Estudo dos Professores e do Ensino, duas das principais entidades mundiais neste domínio, tendo uma vasta experiência na área de educação, com ênfase na formação de professores e desenvolvimento profissional, identidade profissional, liderança, avaliação docente, ensino superior e desenvolvimento curricular. Já Flávia Vieira é professora catedrática no IE da UMinho, sendo doutorada em Educação. Tem centrado a sua investigação na formação/supervisão reflexiva de professores, pedagogia para a autonomia nas escolas e transformação da pedagogia na universidade onde tem, desde 2000, coordenado vários projetos multidisciplinares. Desde 2013 que coordena o Núcleo de Estudos e Inovação da Pedagogia (NEIP) no IE da UMinho. Por seu lado, Carla Sá é professora do Departamento de Economia da EEG e investigadora do Núcleo de Investigação em Políticas Económicas e no Centro de Investigação em Políticas do Ensino Superior. Doutorou-se em Economia no Tinbergen Institute/Vrij Universiteit Amsterdam, na Holanda, e os seus interesses de investigação situam-se na interseção da Economia da Educação e da Economia Espacial, nomeadamente no processo de decisão dos estudantes.
O Conselho Nacional de Educação é um órgão independente, com funções consultivas, sendo o presidente eleito pela Assembleia da República, tendo por missão proporcionar a participação das várias forças científicas, sociais, culturais e económicas, na procura de consensos alargados relativamente à política educativa. Ao Conselho Nacional de Educação compete emitir opiniões, pareceres e recomendações sobre todas as questões relativas à educação, por iniciativa própria ou em resposta a solicitações apresentadas pela Assembleia da República e pelo Governo.