O presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, falou há instantes ao país face à renovação do Estado de Emergência até 16 de março, reiterando que o desconfinamento não deverá acontecer até à Páscoa.
“Reduzimos significativamente o número de infetados e de mortes, assim como o índice de transmissão é o mais baixo do ano. É muito tentador defender abrir e desconfinar o mais rápido possível, a começar pelas escolas. As razões já todos as conhecemos. A sociedade e Economia têm sofrido e a saúde mental tem sido crescentemente abalada. Com a dupla segurança de vacinas e testes, seria mais fácil desconfinar”, começou por dizer.
“Os números totais de internados e de internados nos cuidados intensivos ainda são elevados, pelo que nos fazem pensar duas vezes. Por isso, temos de ganhar até à Páscoa o verão e o outono. Seria confuso abrir agora para fechar na Páscoa. É uma questão de prudência manter a Páscoa como marco. Se formos sensatos, o pior já passou”, sublinhou o presidente, destacando que “os números sobem mais rápido do que descem”.