
Francisco Mota, presidente da Juventude Popular, subscreveu o manifesto dos autarcas contra a eutanásia.
O centrista considera que “o regime silenciou um país e impôs a Portugal uma agenda. Contra tudo e contra todos, contrariam os pareceres desfavoráveis de especialistas, da Ordem dos Médicos, Ordem dos Enfermeiros, Ordem dos Advogados, da Comissão Nacional de Ética para as Ciências da Vida e ainda de reconhecidos professores universitários que consideram a medida e os projetos-lei anticonstitucionais”.
“Era obrigatório não confinar o debate apenas na Assembleia da República, existindo uma ampla e esclarecida discussão pública. Ainda bem que existem homens do poder local, independentemente dos partidos ou movimentos, capazes de enfrentar esta hipocrisia política, traição aos portugueses e que sejam a voz dos valores da vida”, afirma.
O presidente da Juventude Popular realça que “num momento em que o número de mortes em Portugal aumentou por falta de cuidados de saúde, um SNS falido e ineficaz, políticas públicas onde a ideologia tomou conta do sensato, esperava-se de todos o empenho em salvar vidas e não a desbaratar a morte”.
“Feriram de morte a democracia, Portugal está de luto e o poder local demonstra a vontade maioritária dos portugueses em inverter este atentado”, acrescenta.
A Juventude Popular sugeriu no passado a todos os autarcas do CDS uma recomendação de apoio à realização de um referendo sobre a despenalização da eutanásia para ser apresentada nas respetivas Assembleias Municipais.