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Póvoa de Lanhoso celebrou 25 de Abril com inauguração da Casa do Livro

© CM Póvoa de Lanhoso

As cerimónias do 49.º aniversário da Revolução dos Cravos, na Póvoa de Lanhoso, começaram com o Hastear das Bandeiras.

O presidente da Câmara Municipal, Frederico Castro, acompanhado pela vice-presidente, Fátima Moreira, pelos vereadores Paulo Gago e Ricardo Alves e pelo presidente da Assembleia Municipal, António Queirós, assistiram ao momento, protagonizado pelos antigos presidentes da Assembleia Municipal, Fernando Mota, Amândio Basto Oliveira e Amândio de Oliveira, a convite da Câmara Municipal.

Ao som do Hino Nacional e do Hino da Maria da Fonte, tocados pela Banda Musical de Calvos, cumpriu-se a primeira solenidade.

Seguiu-se, no Salão Nobre, a Sessão Evocativa com as intervenções do representante da Comissão Informal dos ex-combatentes da Guerra do Ultramar, António Machado, e dos representantes dos partidos com assento na Assembleia Municipal.

“Temos, felizmente, boas razões para celebrar o fim da censura e da opressão, que foram substituídos pela conquista da liberdade e da democracia, que deu um novo rumo a Portugal. É, por isso, tão importante, hoje como antes, sempre importante reafirmar Abril, defender as conquistas que o 25 de Abril alcançou para um povo perseguido e castigado”, disse Frederico Castro. “Confiamos na construção de um futuro mais justo para todos, pois sabemos, que ainda há muito a fazer. Enfrentamos desafios económicos e sociais e políticos, mas precisamos de garantir que as conquistas da revolução dos cravos sejam preservadas, por isso é fundamental que cada um de nós se comprometa com a construção de uma sociedade mais justa, mais igualitária e mais democrática”, acrescentou o autarca.

O programa das comemorações continuou durante o período da tarde com uma evocação do Dia da Liberdade, junto ao Monumento ao 25 de Abril. O Largo António Lopes, para a inauguração da Casa do Livro, foi o local para onde o executivo municipal se dirigiu em seguida. Consolidando a ideia de que “liberdade e livros têm uma relação indissociável e até mesmo complementar”, o 25 de Abril foi a data escolhida para abertura oficial deste novo espaço cultural para a Póvoa de Lanhoso, um espaço “privilegiado para disseminação de conhecimento, de descoberta, de discussão, enfim, de cultura”.

Humberto Cerqueira, vogal da Comissão Diretiva do NORTE 2020, esteve presente nesta cerimónia e felicitou o executivo pela escolha da data para a inauguração deste equipamento que foi financiado no âmbito do Programa Operacional Regional NORTE 2020. Sublinhou que a Póvoa de Lanhoso “é um município exemplar na execução de fundos comunitários e mostrou disponibilidade para continuar a fazer mais obras e projetos para o nosso concelho”.

O presidente da Câmara Municipal, na sua intervenção, referiu as mais-valias deste equipamento cultural, a sua importância para a comunidade em geral, reforçando o facto de “a Póvoa de Lanhoso passar a dispor de uma biblioteca, que em breve fará parte da rede de bibliotecas públicas, promovendo a literacia e aproximando o livro do leitor”. Reforçou que, sendo este “um momento que está a ser concretizado por este executivo, é um projeto que foi iniciado no mandato anterior pelo anterior executivo.” “Esta é a prova de como podemos projetar a Póvoa de Lanhoso para além dos mandatos e para além dos executivos, a bem dos superiores interesses da Póvoa de Lanhoso”, referiu.

Houve ainda tempo para agradecer às crianças dos Clubinhos e restantes participantes das Oficinas de Teatro que presentearam a assistência com várias performances, bem como ao seu encenador, Bruno Laborinho, pelas “sementes que continua a lançar na Póvoa de Lanhoso, que é uma terra multicultural e que tem no teatro uma dessas marcas”.

A programação dos festejos do 25 de Abril terminou com o momento cultural “Trovas e Cantigas muito belas”, apresentado pelo grupo “Cantar Abril”, no coreto do Jardim António Lopes, que deixou a mensagem “defender os valores de Abril é defender o direito à felicidade”.

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