Miguel “AlCapone” Abreu, piloto de Braga, sagrou-se, este fim de semana, campeão nacional de Formula Renault 2.0, na íltima prova do campeonato que se disputou no circuito do Estoril.
AlCapone chegou ao Estoril na segunda posição, mas carimbou o triunfo nas duas corridas da última prova do ano com o seu Fórmula Renault, o que permitiu ao piloto de Braga sagrar-se o vencedor do troféu. Um fim de semana que começou com chuva, mas acabou em pista seca, foi um desafio para os pilotos dos formulas com a opção dos pneus de chuva ou de seco.
“É um resultado muito bom. Foi o ano do regresso dos formulas com assas a Portugal, é foi o meu ano de estreia em qualquer tipo de competição automóvel. O carro evoluiu muito e eu melhorei bastante. É um incentivo muito grande, e mostramos que Braga é uma cidade de grandes pilotos. Para além da parte desportiva, o trabalho dentro e fora de pista nos dias de corridas permito-nos entender melhor toda a dinâmica da competição, e isso é importante para o projeto internacional que lideramos, e que está sediado no circuito de Braga o projeto breuca”, disse o piloto.
AlCapone frisou que “para o ano, vamos voltar a competir, mas queremos também lançar uma academia para pilotos de fórmula em Braga. Vamos ter o melhor simulador do mercado e vamos desenvolver outros métodos de evolução de pilotos, num investimento de mais de 1,5 milhões de euros, e temos vindo a ganhar experiÊncia, tanto dentro como fora da pista. Trabalhamos com lendas do F1 como Emmerson Fittipaldi, e com uma das melhores academias de pilotos, a Campos Racing Academy”.
O piloto reforça que “Braga tem todas as condições para se tornar um laboratório tecnológico nesta área e um centro de formação de excelência de pilotos de toda a Europa, o que pode também significar, para além da componente desportiva, um ganho para a cidade de várias dezenas de milhões de euros por ano. O projeto está a sofrer um pequeno atraso, devido à impossibilidade de usarmos o circuito neste momento, mas acreditamos que será um assunto que resolverá rapidamente, pois não faz sentido ter um complexo destes, numa cidade com a dinâmica de Braga, e não o aproveitar do ponto de vista desportivo e de atração de investimento”.