
O Parque de Lazer do Quinteiro, em Famalicão, encheu-se para a festa-comício do PS. Pedro Nuno Santos, secretário-geral do partido, foi recebido por uma enchente no local.
A iniciativa ficou marcada pelas intervenções de Pedro Nuno Santos, José Luís Carneiro, cabeça de lista do PS pelo distrito de Braga, e Eduardo Oliveira, candidato do partido à presidência da Câmara Municipal de Famalicão.
“Descobriu-se que vinte por cento das pessoas decidiram o seu voto nos últimos quinze dias e dez por cento na última semana. É por isso que estes dias são decisivos para convencer os indecisos a colocarem o voto onde ele pode ter mais utilidade: no Partido Socialista”, sublinhou José Luís Carneiro.
Já Eduardo Oliveira destacou a importância de “valorizar todas as freguesias do concelho”, afirmando que “trazer o secretário-geral e próximo primeiro-ministro de Portugal a Vila Nova de Famalicão e à freguesia de Oliveira de São Mateus é um sinal inequívoco da vontade de reconhecer e valorizar toda uma comunidade. Vila Nova de Famalicão não é só o centro – é todo um concelho que merece atenção e trabalho diário”.
O líder da concelhia famalicense do PS criticou o “eleitoralismo de última hora”, sublinhando que “não se pode olhar para as freguesias apenas de quatro em quatro anos. As pessoas e as empresas precisam de um município que se preocupe e que resolva os problemas diariamente”.
Eduardo Oliveira pediu aos participantes que “sejam, até ao dia 18, porta-vozes da esperança” e que façam parte de uma “luta coletiva, a pensar no futuro, em Portugal, reforçando a confiança na capacidade do Partido Socialista para liderar com responsabilidade e concretizar os compromissos assumidos”.
Além disso, criticou a coligação PSD/CDS e o “desgoverno” de Luís Montenegro, sublinhando o “agravamento dos problemas nos salários, na Habitação e no Serviço Nacional de Saúde”, destacando “as consequências da passagem do hospital de Santo Tirso para a Santa Casa da Misericórdia”, que irá “reduzir o número de utentes e o orçamento da ULS Medio Ave, o que terá por consequência futura o encerramento de valências”.
“Somos o concelho mais exportador a norte de Lisboa, com mais de 133 mil habitantes, e merecemos uma governação à altura da nossa relevância económica e social. O Governo da AD não está a transformar o país – está a travá-lo. Portugal precisa de um projeto que devolva segurança aos portugueses: segurança física, mas também no emprego, na saúde, na habitação e na educação. Um projeto que dê aos portugueses mais esperança no futuro — um futuro melhor para cada pessoa, para cada família e para o país. E esse projeto é o do Partido Socialista”, frisou Eduardo Oliveira.
Por fim, Pedro Nuno Santos afirmou que “nós vamos liderar uma mudança segura e com estabilidade e temos uma semana para mobilizarmos o povo português para, no dia 18 de maio, ganharmos as eleições, para melhorar e proteger o nosso povo”.