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BragaOferta de quartos para arrendar em casa partilhada subiu 18% em Braga

Oferta de quartos para arrendar em casa partilhada subiu 18% em Braga

Habitação.

© Place Me

A oferta de quartos para arrendar em casa partilhada subiu 91% no primeiro trimestre de 2025, em comparação com o ano anterior, segundo análise publicada pelo idealista, o marketplace imobiliário de Portugal. No trimestre anterior o aumento da oferta foi de 56%, verificando-se uma tendência de continua subida nos últimos meses. Apesar de existirem mais quartos para arrendar, os preços subiram 4% num ano. Em Braga aumentaram 18%.

Analisando a oferta de quartos por capitais de distrito/regiões autónomas, o stock foi acentuado no último ano, registando-se seis cidades com crescimentos superiores a 50%. Foi em Coimbra (364%) onde mais se verificou essa subida, seguida pelo Porto (137%), Lisboa (128%), Viseu (72%), Portalegre (65%) e Guarda (53%). Com um aumento também expressivo, embora inferior a 50%, destacam-se Bragança (36%), Braga (18%), Aveiro (18%), Viana do Castelo (17%), Setúbal (10%) e Leiria (2%). Em Santarém, a oferta manteve-se estável (0%).

Das cidades analisadas, a oferta diminuiu em Évora (-40%), Ponta Delgada (-37%), Vila Real (-27%), Faro (-26%), Castelo Branco (-24%), Funchal (-21%).

Apesar da subida da oferta, os preços dos quartos para arrendar aumentaram em 13 das 19 capitais de distrito/região autónoma analisadas.

Foi no Funchal onde os preços mais subiram, sendo os quartos 50% mais caros do que no mesmo período do ano passado. Seguem-se Faro (33%), Aveiro (32%), Setúbal (30%), Évora (23%), Braga (17%), Viana do Castelo (17%) e Portalegre (14%). Com subidas de preço mais moderadas surgem Coimbra (10%), Ponta Delgada (10%), Porto (5%), Vila Real (4%) e Leiria (3%). Já em Santarém e Viseu, os preços mantiveram-se estáveis.

Por outro lado, nas cidades onde se verificaram quebras nos preços dos quartos, encontram-se Castelo Branco (-23%), Bragança (-15%), Lisboa (-8%) e Guarda (-5%).

Os dados publicados nesta análise revelam que o arrendamento de quartos não é uma opção habitacional apenas para estudantes, convertendo-se também na opção eleita por jovens nos seus primeiros anos no mercado de trabalho e em alguns casos até mais tarde. A atual realidade do mercado de arrendamento português nas grandes cidades faz com que seja complexo para muitas pessoas solteiras ou separadas suportar o custo de uma casa, tornado o arrendamento de um quarto a opção mais vantajosa. Por outro lado, partilhar casa continua a ser um estímulo para muitos jovens com vontade de serem independentes e de sairem da casa dos pais, uma tendência que deverá aumentar nos próximos anos.

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