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O mundo vai dançar em Guimarães no mês de agosto

© Fest’In Folk Corredoura

Decorreu, na manhã desta terça feira, no Teatro Jordão, a apresentação do programa do Fest’In Folk Corredoura 2023 – O Mundo Dança em Guimarães.

Paulo Lopes Silva, vereador da Câmara Municipal de Guimarães, Alberto Martins, presidente da Junta de Freguesia de São Torcato, e Henrique Macedo, presidente do Grupo Folclórico da Corredoura, estiveram presentes na sessão moderada por Gabriela Nunes.

Paulo Lopes Silva destacou três características essenciais do Fest’in Folk. A primeira relaciona-se com a sua raiz sendo uma “celebração da cultura popular, seja ela a de Guimarães, a do Alto Minho, a de Portugal ou a do Mundo, que tem sido feita com um grau de qualidade ímpar”. “Guimarães tem investido neste desígnio de ser uma cidade cultural, que se pode afirmar pela transmissão dos valores fundamentais da humanidade através da cultura e das diferentes atividades e manifestações culturais que o território tem, estratégia essa onde o Fest’in Folk Corredoura tem desempenhado um papel central, pela sua capacidade de atração de várias culturas, de vários países diferentes e cruzá-las entre si”, disse o vereador.

A segunda dá conta do “impacto do festival no tecido vimaranense que, sendo ele um defensor da paz, do bem-estar social e da vida em comunidade, possui uma capacidade de transformação muito significativa da sociedade, mais consciente do outro”.

Já a terceira está relacionada com o “impacto turístico no concelho, que ajuda a consolidá-lo e a promover a internacionalização da sua imagem por África, América Central, América do Norte e Europa Oriental”. Paulo Lopes Silva considera que também os que visitam Guimarães durante este período “têm possibilidade de se cruzar com um evento de grande nível cultural, musicalmente diverso, e com uma grande exigência na qualidade, que o Grupo Folclórico da Corredoura já nos habituou”.

Henrique Macedo disse que era “com muita satisfação que o festival voltava a animar Guimarães, este ano contando com a presença de grupos do Burundi, Canada, Geórgia, Perú, Polónia, Portugal e Venezuela. A destacar no programa está a exposição que se realizará de 8 a 13 de agosto, no GuimarãeShopping, que mostrará os trajes dos grupos que estarão presentes no festival, a composição de uma orquestra, reunindo músicos dos 7 países e os workshops de dança. Henrique Macedo destacou também as galas, nos dias 11, 12 e 13 de agosto, e a celebração ecuménica, na Basílica de S. Torcato, no dia 13 de agosto”.

Alberto Martins referiu-se ao Grupo Folclórico da Corredoura como uma instituição capaz de “verter além-fronteiras toda a sua qualidade e capacidade de produzir um evento desta grandeza”. Para Alberto Martins, a certificação do CIOFF é uma conquista à paz, referindo-se à capacidade de criação de laços internacionais do festival.

Recorde-se que em Guimarães, o festival integra o rol de projetos culturais de interesse concelhio, estando dessa forma salvaguardado o seu apoio financeiro e logístico. Esse posicionamento saiu reforçado em dezembro de 2022, com a certificação CIOFF, onde se afirma como património mundial.

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