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Município promove exposição de crianças no Braga Parque

© CM Braga

No âmbito do programa municipal de Enriquecimento Curricular, o Agrupamento de Escolas Sá de Miranda, em parceria com a CEA – Cooperativa de Ensino Artístico (entidade executora das atividades), desenvolveu, durante o 3º trimestre do ano letivo 2020/2021, um projeto de terapia pela arte que resultou na Exposição intitulada ‘Fortes e Frágeis’. O trabalho dos alunos envolvidos neste projeto está patente no Braga Parque até ao dia 15 de junho. A exposição reflete a espontânea fruição estética e artística de uma panóplia de sentimentos, emoções e ações que se prendem com o hiato de tempo atípico da pandemia.

Altino Bessa, vereador da Câmara Municipal de Braga, marcou presença na inauguração junto de professores, alunos e pais comprometidos com este projeto e fortaleceu a ideia de que a arte pode ser um meio para gerir emoções. “A fase mais acérrima da pandemia foi complexa e difícil de forma transversal a toda a sociedade. Todavia, sabemos que houve alguns nichos que estiveram mais expostos. A área da Educação, durante e pós pandemia, conheceu lacunas que, em alguns casos, sem o apoio dos Municípios e Agrupamentos de Escolas, podiam ter-se verificado irreversíveis”, referiu o vereador, lembrando a falta de equipamento para acesso às aulas em formato digital, as refeições escolares, entre outras questões de gestão corrente, que foram as mais faladas à época.

© CM Braga

Lembrando que os alunos foram também privados, em grande parte, da componente criativa, Altino Bessa reconheceu que “o corpo docente teve que se reinventar para tentar que a criação artística não se perdesse na esfera do online”.

Inserido no plano de atividades do Projeto Cultural de Escola do AE Sá de Miranda – Plano Nacional das Artes, este projeto incluiu a pintura de 8 telas de grandes dimensões. Nestas telas os alunos do 1.º ciclo foram expondo e desconstruindo os seus medos e anseios por via do desenho e da pintura. A partir das artes plásticas, pretendeu-se que fossem capazes de criar afetos e sentimentos mais otimistas no sentido de os ajudar a superar os vários medos gerados pela pandemia.

“É com muita satisfação que hoje olho para esta exposição e verifico que os alunos que a concretizaram tiveram a capacidade de usar uma fase menos boa da vida de todos nós para criar e fazer arte. Usaram a arte como meio de expressão e estes trabalhos ensinam-nos que as experiências menos positivas podem resultar em bons e profícuos projetos”, concluiu Altino Bessa, agradecendo a toda a comunidade educativa a forma como geriu todo este processo num trabalho diário em prol de um ensino de qualidade para todos, pois “são estes projetos que fazem cada vez mais sentido para a escola”.

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